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terça-feira, março 14, 2023

Na Folhinha Poética do dia 10 de março de 2023

O projeto Folhinha Poética publicou no dia 10 de março um poema de minha autoria. Foi o segundo deste ano. 

A Folhinha é um calendário com poesias de gentes de todos os cantos. Fico feliz por fazer parte deste tipo de iniciativa.


Temporal é um poema que deve ter uns 10 anos de escrito, pelo menos. Gosto muito dele. Na época em que o escrevi, chegamos a gravar um vídeo em várias locações em Boa Vista. Este material depois foi exibido no festival de artes Yamix, que rolava em Pacaraima.


Se quiser conferir a arte do dia 10/03 na página da Folhinha, é só clicar aqui.  

domingo, dezembro 05, 2021

Um poema premiado numa mostra cultural do IFRR

A semana fechou com uma felicidade literária: um poema de minha autoria foi premiado com o primeiro lugar na categoria Literatura/comunidade externa da Mostra Cultural do IX Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação Tecnológica (Forint) do Instituto Federal de Roraima (IFRR).

 

 

A premiação será um tablet. Estou feliz. Escrevi o poema em julho deste ano, pensando em como as pessoas querem forçar o “está tudo bem” nestes tempos estranhos de variantes e agonias.

 
Eis o poema:
 

Há normalidade 


O relógio de ontem não é mais o mesmo
Engasgo os minutos enquanto sinto esse sabor
Esperando que tudo fosse um sonho
E a normalidade reinasse
E se a normalidade a reinar estivesse
Que tudo se risse entre si
E palhaços cambaleassem circenses na calçada
É segunda, grita o meu vizinho ao seu café
Não o acompanho, não acompanho ninguém
Esta é a normalidade diária que sinto
Me engole, me engasga, me abate
Caio e finjo que continuo em pé
Assim posso segurar os outros que caem
Levantá-los e rir com eles
Dizer-lhes que há normalidade nisso
E que é isso mesmo
Um dia de riso, uns dias de choro
Engasgo, mas nego e digo que
Há normalidade em viver assim
Engolindo as horas
Engolindo medos em dias sem fim
 
.........

Aqui é possível ver a forma bonita como o IFRR divulgou. Fizeram uma transmissão no YouTube e montaram um vídeo padrão Oscar para anunciar os ganhadores. 

Achei muito bacana a estratégia. Clica para assistir, já está no ponto no qual começa a passar o vídeo: 




sexta-feira, novembro 26, 2021

Os meus bons resultados na Mostra Picuá

Sexta e sábado passado rolou a primeira edição da Mostra Picuá de cinema e literatura, lá na Serra do Tepequém. Na segunda noite fiquei atualizando o feed do instagram oficial do evento procurando pelo resultado e nada. Fui dormir e o domingo chegou com alegrias: curti o aniversário de 70 anos de minha mãe, dona Neide, e amanheci com a notícia linda de que meus textos foram premiados. 







Fiquei em segundo lugar na categoria Prosa, com o conto “Livro de Amor”, escrito em 2016/2017. Os atores do grupo Criart Teatral, dirigidos por Kaline Barroso, ficaram em primeiro lugar nas categorias performance  Prosa e Poesia com “Livro de Amor” e “Medo, monstros e lama”, respectivamente. 

A turma mereceu. Everton Alves,Julia Barroso, Felipe Medeiros, Kamylly Emanuelle e Luiza Danielle trabalharam pesado nas madrugadas ensaiando o conto e o poema. Fiquei feliz por eles e bem contente por mim. Não só pelo prêmio em dinheiro (mil reais que vão ajudar a fazer as estantes do escritório), mas pelo troféu que recebi, feito pelo artista Edinel Pereira com madeira de rio e uns cristais. Ficou bem show na prateleira aqui de casa. 

Resultado geral, resumindo: fiquei com dois textos no e-book, o segundo lugar na categoria Prosa, mil reais e o troféu (inclusive, foi quando vi a peça que comecei a desejar muito ser um dos premiados). 

Kaline Barroso, diretora do Criart Teatral






  







Se você não viu a postagem anterior com o e-book da mostra Picuá, clica aqui e confere.  


segunda-feira, novembro 01, 2021

Alegrias no Dia do Poeta 2021


Neste 20 de outubro se comemorou o Dia do Poeta e tive três alegrias literárias: 

 A primeira foi saber que o poema “Medos, monstros e lama” e o conto “Livro de amor”, de minha autoria, foram selecionados como finalistas na mostra Picuá de Cinema e Literatura. Isso já garante que farão parte de uma revista digital editada pela organização do evento. Aí, em novembro, eles vão anunciar os ganhadores de uns prêmios em dinheiro para os três primeiros na categoria Prosa e os três da categoria Poesia. Já estou muito feliz, mas se rolar a grana, melhor ainda. Ah, Zanny também teve um poema e um conto selecionados. Casa de escritores em ação! 

 


 






A segunda alegria do dia foi participar de uma ação da UFRR para comemorar o Dia do Poeta 2021. O pessoal da Coordenadoria de Comunicação Social (Coordcom/UFRR) produziu um vídeo com o meu poema "Numa Semana Qualquer", que integra o livro Incertezas no Meio do Mundo (Editora Maricota Cartonera, 2021). 

 Eu gravei o áudio e a edição ficou a cargo de Raphaela Queiroz. O material foi publicado originalmente nas redes sociais da UFRR e eu joguei nas minhas, além do YouTube:

  

 

Além de tudo isso, fizemos uma edição do Sarau da Lona Poética no perfil de instagram do Coletivo Caimbé, republicado no youtube. E assim chegamos ao sétimo ano do sarau: distanciados, mas ativos, nem que seja de pouquinho:

 

 

 

 

terça-feira, outubro 05, 2021

Lançamento de “Incertezas no meio do mundo”, meu primeiro livro de poemas

Nesta quinta-feira (7/10/21) farei o lançamento de meu primeiro livro de poemas.
Intitulada “Incertezas no meio do mundo”, a obra é formada por poesias que abordam diversos aspectos do ser e estar na Amazônia urbana e contemporânea. 

 O lançamento será feito numa live em meu canal de YouTube, às 19h (20h em Brasília), com a participação de colaboradores no processo de confecção do material, como as poetas Zanny Adairalba, que coordenou todo o processo de produção editorial da obra, e elimacuxi, prefaciadora do livro. 

Um lançamento presencial será marcado posteriormente, quando os índices de vacinação no Estado de Roraima estiverem mais avançados. 

Vou deixar aqui o link da live incorporado para quem parar nesta postagem em outro momento: 

 

“Incertezas no meio do mundo” é um livro escrito no escuro para trazer luz a situações que me incomodavam e ainda, em muitos casos, continuam incomodando. É o fruto dos meus olhares sobre diversas questões individuais e coletivas de nossa contemporaneidade. 

A poeta elimacuxi afirma em um trecho de seu texto: “Com uma poesia sem rodeios, Edgar não tem pena de seu leitor e joga-lhe na cara verdades incômodas que surgem assim que se faz a ‘Decolagem’ e as ‘ideias começam a voar’... Historiadora e poeta que sou, comoveu-me a descrição do ‘museu fechado para reformas’, já que a consciência da própria historicidade nos leva à identificação com esse lugar de acúmulo de coisas do passado que, no presente precisa constantemente se repensar para seguir em frente”. 


Com 96 páginas, Incertezas no meio do mundo é o meu terceiro livro. Os outros dois são de contos: Roraima Blues e Sem Grandes Delongas (Clique aqui para baixar gratuitamente). 

A obra foi realizada com recursos provenientes do edital 07/2017 de incentivo e fomento à literatura, uma ação do Governo do Estado de Roraima, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). 

O lançamento deste livro é a conclusão de uma jornada iniciada há alguns anos. A obra deveria ter sido publicada em 2017, quando foi selecionada no edital da Secult, mas a governadora da época não pagou. 

Este ano, depois de várias reuniões entre o governo e os autores, o repasse foi realizado pela atual gestão estadual. 

COMO ADQUIRIR - A obra, inicialmente, estará à venda via PIX, pela chave 95991114001, no valor de R$ 30,00, com entrega grátis em Boa Vista. 

Pessoas de outras cidades do País terão acesso ao livro por R$ 35,00, incluindo o frete. Após o pagamento, os leitores devem enviar o comprovante para o whatsapp 95991114001 com o endereço de entrega. 

Leia alguns trechos dos poemas de Incertezas No Meio Do Mundo: 


Museu em reformas

Coleciono coisas inúteis:

Máquinas com fotos de pessoas que não quero conhecer

Livros com poemas carregados de tristeza e arrogância

Que não me levam à cama nem me engolem na sobremesa

(...)

 

Sadismo metafórico

Queima, sangra, rasga

Incomodando o fim da tarde

 

Morde, corta, arranca

Fazendo do todo somente partes

 

Marca, tatua, sinaliza

Gritando por onde passou

(...)

 

 

Como o cheiro do suor ao meio-dia

De todas as mentiras

Naquela tarde escorridas

A terceira é a mais atrativa:

É nela que repousam a fé e

As dores mais antigas, mais coloridas

(...)

 

Numa semana qualquer

Normalidade são velhos ipês roxeando ao

Calor de fevereiro

E cada poça de suas flores nas ruas

Parecendo um caneco de arco-íris

 

(...)

Breve orientação

Quando faltem seis dias

Pule neste pescoço e arranque

(Fazendo-me gozar, por favor, por favor, por favor)

A jugular

(...)

 

Canto de raiva

Se você soubesse a raiva que tenho

A raiva que te tenho cada vez que te tenho

E mais ainda cada vez que você vai

E não sei se já estou aqui ou ainda venho

 

quarta-feira, fevereiro 17, 2021

Poema de verão no inverno e pandemia / texto de Edgar Borges e viola de Paulo Maroti

 

Paulo Maroti, chargista e violeiro, me chamou para participar de uma atividade organizada pela Casa Ninja Amazônia no dia 31 de janeiro. 

A ideia era gravar um poema para ser exibido no ato-manifesto virtual pelas vítimas de Covid-19 no Amazonas. 

Da proposta, saíram dois poemas. Este, escrito em 2020 e intitulado "Poema de verão no inverno e pandemia", é um deles, com áudio gravado por mim no celular e depois editado por ele com o acréscimo da viola.
 

 Espero que curtam.

quinta-feira, janeiro 28, 2021

Diálogos Literários Pandêmicos # 11: Poesia, rancor e namastê

Prestatenção nesse Dialógo Literário Pandêmico com Elimacuxi, historiadora, fotógrafa, ativista, poeta, professora e podcaster. 




Falamos da vida, das tristezas, de filmes, séries, música, yoga e, principalmente, de poesia, rancor e namastê.


 


Compartilha, comenta e se inscreve no canal. Lembra disso: toda segunda, enquanto durar a pandemia e não chegar a vacina, tem encontro aqui. 

Para outras coisas relacionadas ao que faço, me segue nas redes: https://twitter.com/Edgar_Borges_ e https://www.instagram.com/edgar_borges_.  


quarta-feira, outubro 07, 2020

E vamos para o Festival Literário On-line do Sesc 2020

Entre os dias 10 e 15 de outubro o Sesc Roraima promoverá um Festival Literário On-line, com atividades nas redes sociais da instituição. 

A programação do festival atenderá a todas as idades com oficinas literárias, lançamento de livros, contação de histórias, bate-papo e muito mais. 

Cheio de felicidade por ter tido minhas propostas aprovadas na seleção que o Sesc fez de autores interessados em participar, estarei em três momentos da programação.

Além de mim, participam, com diferentes ações, os escritores e artistas Elimacuxi, Felipe Thiago, Aldenor Pimentel, Sony Ferseck, Eliakin Rufino, Isa Carolina, João Pedro, Kenia Alves, Elivelton Magalhães e Aline Kefler, além dos grupos Curupira Show e Arteatro. 

Vê meus momentos na programação:

11 de outubro de 2020, às 19h, fazendo o pré-lançamento de meu livro de poemas "Incertezas no meio do mundo". Comigo estarão as poetas Sony Ferseck, fazendo o lançamento de seu livro Movejo, e Elimacuxi, que será a mediadora da noite. 

12 de outubro de 2020, às 19h, como mediador numa mesa que vai discutir a literatura digital e suas implicações. Participam os poetas Elimacuxi e Felipe Thiago, que vai lançar o seu e-book Poemindireta.

15 de outubro de 2020, às 19h, como articulador da edição de outubro do Sarau da Lona Poética, que terá muitos convidados. Além disso, vai acontecer durante o sarau a final da 2ª edição do Concurso On-line de Poesias Palavras Conectadas

Todas as ações serão transmitidos pelo canal de YouTube e no perfil do Facebook do Sesc.

Confiram a programação completa do Festival LiterárioOn-line clicando aqui.

Ou então vejam nas imagens abaixo:






Nos vemos no festival! ❤☺☺☺

terça-feira, setembro 22, 2020

sábado, julho 25, 2020

Temporais em nós - poema e vídeo

Gotejam por toda a casa muitos medos
Anda tão longe o deserto da calma 
Que sinto fevereiro ter sido há muitos anos 

O vento agarra as nuvens pelo pescoço 
E trovejando caímos sob o fim da noite 
Voa a paz quando o que gosto deságua 
Escorre ao lado, na frente,  lá na ponta 
Tudo o que deveria ficar de fora a fora

Em silêncio ouço as nuvens e nós 
Desfazendo-nos em tempestades 
E chãos tremidos às seis da tarde 

Cães ladram para o céu 
E linhas cinzas, acho, marcam paredes 
Rostos, um sofá onde houve amor 
E uma rosa na porta da casa

Estou sentado esperando tudo passar
O medo me abraça sem vergonha de ser
E beija o quarto, a sala e minhas costas
Sem ligar para o clima
Sem ligar para as rachaduras expostas
No que nos cobre 
No que nos cerca
No que nos aperta
No que nos vaza.

quarta-feira, abril 22, 2020

Noite de inverno - um vídeo poema

No sábado passado ventou forte e chuviscou. Avisos do inverno, pensei. Sentado na varanda de trás, escrevi, gravei, editei e carreguei o poema no youtube enquanto via as plantinhas balançarem.

Assiste e se gostar, curte o vídeo e se inscreve no canal para me estimular a continuar produzindo webliteratura em Roraima.

segunda-feira, dezembro 02, 2019

Lendo Carrossel Agalopado, de Zanny Adairalba, na Feira Estadual de Ciências de Roraima

No encerramento da XXVII Feira Estadual de Ciências de Roraima, no dia 23 de novembro de 2019, fui ao parque Anauá fazer uma intervenção poética juntamente com os poetas Elimacuxi e Vitor de Araújo (autor das imagens deste vídeo), além do cantor Paulo Segundo (que além de maravilhoso, já interpretou uma música minha em um festival, como podem conferir aqui


Elimacuxi rodopiando feito poesia

Paulo Segundo mostrando seu vozeirão

Vitor de Araújo em estado de poesia


 Li alguns textos e gravamos Carrossel Agalopado, poema que dá nome a um dos livros da poeta Zanny Adairalba

Espero que gostem. 





Na feira também estava o ativista cultural Jonas Banhos e a Barca das Letras, aportando pela oitava ou nona vez em Roraima. Jonas doou livros e DVDs arrecadados para uma escola indígena de Roraima

Para minha posteridade: uma fotinha lendo poesias de Zanny Adairalba