quarta-feira, novembro 23, 2016

Palestra na UFRR sobre ativismo cultural, redes virtuais e reais, literatura e coletividades


Oia nois no dia 21/11/16 trocando ideias sobre ativismo cultural, redes virtuais e reais, literatura,  coletividades e, claro, o Coletivo Caimbé com essa turma bonita do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Roraima.

O convite para conversar com os estudantes partiu da professora Vângela Morais, que ministra uma disciplina sobre webjornalismo na UFRR. 

A turma ouviu, perguntou, comentou. Achei bacana.


Vamos falando sobre o que fazemos e gerando novas redes de conhecimento!

sexta-feira, novembro 18, 2016

Contando histórias indígenas e falando de literatura e saraus no Rio Grande do Sul

Meu novembro anda muito legal, bem alegre e feliz, bem viajante. Entre os dias 3 e 12 estive em Porto Alegre, Novo Hamburgo e Morro Reuter, lá no Rio Grande do Sul, participando de um monte de atividades literárias com um monte de gente linda de todas as idades. 



A principal foi a participação na 62ª Feira do Livro de Porto Alegre, evento que havia anos desejava conhecer. Na Biblioteca Moacyr Scliar, bem em frente à Praça da Alfandega, rolou um bate-papo e sarau com a temática “A política e a estética nos saraus periféricos”. 

Além de mim, que falei sobre o Sarau da Lona Poética, foram convidados os ativistas Negra Jaque, do Sarau da Carolina (Morro da Cruz – Porto Alegre) e Henrique Veber, do Sarau Entreverbo (Canoas).








A mediação foi de Márcia Cavalcante, da ONG Cirandar (Centrode Integração de Redes Sociais e Culturas Locais). Estudantes, professores, educadores, artistas e ativistas culturais prestigiaram a atividade. Foi bonito de se ver e ouvir, com falas muito interessantes, poesia e música.   

Teve um destaque no site da feira. Isso você pode ver AQUI ou nos quatro prints abaixo:









 Além da feira, fui conhecer as bibliotecas comunitárias que fazem parte da rede do Cirandar em Porto Alegre: Arquipélago, Chocolatão e Ilê Ará (no Morro da Cruz). Em cada uma contei histórias indígenas, conversei com as crianças e jovens e organizamos sessões de desenho para os pequenos ilustrarem o que mais havia lhes chamado a atenção em cada mito. 

Turma na Biblioteca Comunitária Arquipélago

Turma na Biblioteca Comunitária Arquipélago

Turma na Biblioteca Comunitária Arquipélago


Com a turma da Biblioteca Comunitária Ilê Ará, no morro da Cruz



Com a turma da Biblioteca Comunitária Ilê Ará, no morro da Cruz


Com a turma da Biblioteca Comunitária Ilê Ará, no morro da Cruz

Se liga na visão que o Morro da Cruz te oferece de Porto Alegre...
Contando histórias indígenas na Biblioteca Comunitária Chocolatão



Produzindo ilustrações na Biblioteca Comunitária Chocolatão


Turminha da Biblioteca Comunitária Chocolatão
 

Também fui contar histórias para turmas de crianças e adolescentes na XXII Feira do Livro e da Leitura de Morro Reuter, na região da serra gaúcha.


 
Contando histórias na XXII Feira do Livro e da Leitura de Morro Reuter

Contando histórias na XXII Feira do Livro e da Leitura de Morro Reuter

Contando histórias na XXII Feira do Livro e da Leitura de Morro Reuter



Tomando chimarrão, ministrei uma palestra intitulada “Ações literárias em espaços urbanos e indígenas na Amazônia Setentrional”.  Participaram turmas de graduação e mestrado em Letras da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo. 


Teve roda de conversa sobre o Norte do Brasil, povos indígenas, fronteira, cultura e, no final, uma sessão de histórias baseadas nos mitos dos povos indígenas de Roraima. Foi muito bacana. 

Tomando um chimarrão durante a palestra


Turma de graduação e mestrado em Letras da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo





Para fechar novembro, devo ir no final do mês para São Paulo, contar histórias numa atividade do Sesc Pinheiros que está sendo organizada pelo escritor Cristino Wapichana. Antes disso darei um pulinho lá numa sala da Universidade Federal de Roraima para falar das conexões que a gente faz para mobilizar as ações do Coletivo Caimbé.


Não vou negar: adoro essa vida de gente viajante e falante que mexe com cultura e literatura.

quinta-feira, setembro 29, 2016

Contando histórias indígenas por aí


Ando contando histórias por aí. Histórias indígenas, apresentando às crianças os mitos dos povos indígenas do meio do mundo, do lavradão do vale do Rio Branco. 

Essas fotos são das sessões que rolaram este mês na escola estadual Professora Diva Alves de Lima, com as turminhas da professora Helen Feijó. 

Nos encontros, os meninos se espantaram, interagiram, questionaram como as coisas aconteceram na história. Numa das turmas, rolou até sessão de fotos individuais no final. 

Delícia essa vida de contar histórias para crianças!









Da falta de boa gestão cultural em Boa Vista




Lambe-lambe produzido pelo Coletivo Carapanã


Eu pensei em fazer textão sobre como não tem política cultural no município de Boa Vista; sobre como as previsões de vitória do grupo do PMDB, que está aí desde o ano 2001, apontam que nada mudará neste setor; sobre como o povo ignora que já deveríamos há muito tempo ter abandonado essa política de promover grandes festas e achar que só isso é fazer gestão cultural; sobre como seria legal ter ação do poder público apoiando todos os segmentos culturais; sobre essa coisa do boa-vistense achar linda uma praça com flores e esquecer que humanizar a cidade é bem mais que isso, é dar condições dos fazedores de cultura de trabalhar na boa, sem precisar estar mendigando apoio no balcão de políticos e empresários...

Pensei, mas desisti. Cada cidade tem os gestores que merece e quem pensa em ter mais padece.
 
Padece e cansa, por sinal.

quarta-feira, agosto 31, 2016

Jornadas pelo sul brasileiro

Antes tarde do que nunca e só para conseguir lembrar daqui a alguns anos, vai a postagem de uma viagem muito bacana que fiz no mês de maio, passeando três semanas nos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina. 



A ida de Boa Vista até o Rio Grande do Sul demorou aqueles horrores de 10 ou 11 de viagem em avião, com as paradas em Brasília e São Paulo, onde pude tirar foto do Superman fazendo um bico como segurança numa loja do aeroporto.

 


Chegando nos pampas, recebi abrigo da ativista cultural e antiga companheira de colegiado literário do MinC Márcia Cavalcante. Protegido do sol e das chuvas, dei umas voltas em Porto Alegre e em Novo Hamburgo. 

Também palestrei na ONG Cirandar sobre literatura e ativismos, reencontrei amigos e conheci novas pessoas, bebi muitos chopes e cervejas artesanais (destaque para as vermelhas), visitei museus e casas de cultura como a Mário Quintana, participei de manifestações políticas contra o golpe/impeachment/ruptura, peguei temperaturas ali pelos 5° centígrados, andei por antiquários e sebos e fotografei muita arte urbana.







Olhando o quarto onde morava Mário Quintan


Em Novo Hamburgo, no Armazém Hamburgo Velho
Frios no ônibus do city tour


Lago Guaíba, fim de tarde

Parede linda do bar Comitê Latino-americano

Márcia Cavalcante, Yasmim Finger, seu namorado, Camila Schoffen e Roberta Mello, gente bonita da ONG Cirandar

Aldenor Pimentel, roraimense perdido no sul fazendo seu doutorado
João Carneiro, da Tomo Editorial
De lero com Quintana e Drummond




De Porto Alegre para Florianópolis a viagem foi em um busão que saiu meia-noite do frio gaúcho para uma ligeiramente mais cálida manhã catarinense. Na ilha, fiquei na casa de minha amiga Carla Cavalheiro, percorri a linda trilha da Costa da Lagoa, vi os pescadores jogando-se no mar gelado para pegar tainha, descansei na praça da Figueira, fui até São Antônio de Lisboa, passei em engenhos de farinha, comi o churrasco delícia de seu Neri Cavalheiro, participei de um evento de comunicação focada em mídias sociais e, do mesmo jeito que em Porto Alegre, tentei visitar o maior número de igrejas antigas, museus e centros culturais.





Artes urbanas. O adesivo também vi em várias ruas de Porto Alegre


Praça da Figueira


Tardes frias em Floripa

Rubens Flôres e Eneléo Alcides na Fundação Cultural Bades

Artes no CIC

Amores em Santo Antônio de Lisboa


Só siri mas não teve tainha hoje

Na trilha da Costa da Lagoa

Leo Pereira e Cleiton Pereira na Costa da Lagoa


Lula da Serrinha, Cleci Cavalheiro, Camila Spolti e a galega linda Carla Cavalheiro

Lançamento









O pulo para o Rio de Janeiro foi de avião. Lá, fui recepcionado pelo casal Deni e Rodrigo, que me levou para a Lapa, para o morro de Santa Teresa, para vielas musicais que só os cariocas como o Rodrigo acham e para a Feira de São Cristovão, onde se encontra tudo o que vende no Nordeste e um pouco mais. 





Sozinho, andei por igreja, museus e centros culturais (MAR, Correios,  Caixa Econômica, entre outros lugares) para deliciar-me com as exposições, rodei pelo Saara, participei de um #OcupaMinC e de um protesto na Cinelândia contra a intervenção do governo Temer na EBC.  



O Rio estava frio e mais frio estava a cidade imperial de Petrópolis, para onde fiz um bate-volta. Ainda bem que levei casaco, pois estava gelado na serra. Entre na fábrica da Cervejaria Bohemia e visitei o Museu de Cera da cidade, onde tirei foto com o Batman e o Pinguim.



Também conheci a Catedral São Pedro de Alcântara e a casa de veraneio do gênio pai da aviação Santos Dumont. Na entrada, quando estava assinando o papel dos visitantes vi que uma família roraimense havia passado nessa mesma manhã lá. Como soube? A pessoa que assinou por todos colocou a cidade de origem como sendo Boa Vista. Por sinal, a moça é uma colega jornalista. Pra vocês verem como roraimense se espalha por aí na hora de turistear.


Quando voltei ao Rio, fui para a Lapa prestigiar uma edição do Sarau do Escritório. Lá, enquanto estava vendo as fotos de uma exposição, fui abordado por uma moça que perguntou se eu era de Roraima. Pensei que fosse parte do povo que estava em Petrópolis, mas não. Estava no Rio havia semanas ou meses acompanhando parentes em Tratamento Fora de Domicílio. 

Disse que me reconheceu pelas fotos da colunaRede Literária, que publicava até o ano passado na Folha de Boa Vista e no blogCultura de Roraima. Além disso, conhecia a patroa, conhecia um músico que me conhecia e com o qual havia me visto falando e também dança em uma quadrilha junina que já prestigiei algumas vezes como espectador. Ou seja, praticamente amigos.




Batman, dá um beijim, dá?

Na cave da Cervejaria Bohemia

Museu de Cera: Lula e Dilma

Conexão direta com ET

Pinguim e Batman, meus bródi


Museu Imperial

Dica



 


Rodrigo Otávio, Deni Argenta e Agostinho (brasileiro morando nas gringas) e Richard (gringo morando no Brasil)

Adicionar legenda



Na Cinelândia, ato contra intervenção na EBC


Estante linda dos sonhos coisa mais linda que o Rodrigo tem


Exposição de criações do Arnaldo Antunes

Museu do Amanhã

Exposição sobra a obra de Santos Dumont no Museu do Amanhã



No MAR





Depois de três semanas rodando, meu maio de férias acabou e voltei para casa. Deixei o Rio a uns 20 graus de temperatura e desci numa Boa Vista a 32° na madrugada, feliz por ter aproveitado bem a folga e pensando em como seria legal voltar a fazer uma viagem dessas.