sexta-feira, agosto 01, 2014

Postando sobre coleções: a de moedas e cédulas



Depois de postar as fotos com as novas peças que ganhei para dar um plus na coleção de moedas, lembrei que havia um tempão estava sem mexer na caixinha que as guarda.

Fiquei um tempão me programando para abri-la, fotografá-la e montar um texto. Justamente um ou dos dias depois de fazer as fotos, Luma Rosa deixou um comentário na postagem falando de suas coleções. Isso deu mais vontade de compartilhar as imagens das moedas e das cédulas que tenho.

 Vou começar com a estrela da coleção: uma moeda de prata de 1922, do tempo em que o país do Simón Bolívar chamava-se Estados Unidos de Venezuela. Salvo engano, foi presente de uma menina que gostava de mim quando morava em Guasipati. Acho que tentou me comprar...=P


Os valores destas aqui fizeram parte de minha infância. Lembro que com 2 bolívares comprava na bodeguita da esquina uma garrafa de um litro de Pepsi-cola. A de 5 bolívares era chamada de “fuerte”. Assim, se algo custava 5 bolívares, dizíamos “vale um fuerte”. O tempo passou e a família dessa turminha, que começava em um centímo, ficou força para nada.




Essa do canto inferior esquerdo foi encontrada na rua, toda machucada e suja. É de 1943. Cheguei a comprar um produto chamado Brasso para tentar limpá-la. Não deu certo e hoje não me preocupo com isso. Vou guardando apenas. A do meio eu curto por umas das poucas de 1976, ano de meu nascimento, que tenho.






Visão geral e desfocada das peças.  Tem da Argentina, Aruba, Uruguai, Colômbia, Estados Unidos da América, Venezuela, Guyana, Peru, Brasil (claro) e dois ou três países a mais que não lembrei de anotar.







Da esquerda para a direita, de baixo para cima, a prova de como a inflação vem massacrando a Venezuela há décadas. Quando era molequinho, ter uma nota de cem bolívares era ter grana. Depois veio a de 500, apelidada de “orquídea”. Foi seguida pela de mil, dois mil....aí virou algo tipo o Brasil na época do Sarney. As duas últimas ainda compram ou ajudam a comprar algo por lá.




 Quem tem mais de 35 anos deve lembrar-se de ter mexido com estas. Acho bonitas essas cédulas. Levavam o rosto de poetas, médicos, músicos...






Esta leva, que ganhei de presente de meus primos Manoe e Junior, fazia parte da herança deles após a morte do pai. Tinha um de cada uma, mas só peguei uma unidade por valor. Estão novinhas e fazem parte do tempo em que as cédulas da República dos Estados Unidos do Brasil (1889-1930, segunda a Wikipedia) eram impressas na Inglaterra. Ou pelo menos isso é  o que entendi lendo as informações nas cédulas.




Tem outras poucas cédulas da Guyana, EUA, Líbano e um ou dois países a mais. Nem quis fotografar...
 
Agora falta achar e fotografar a coleção de caixas de fósforos. Depois volto a falar de quadrinhos e no final, quando chegarem mais, mostrarei a de actions figures/figuras de ação/bonequinhos.

quinta-feira, julho 24, 2014

Minhas Coleções

Coleciono histórias em quadrinhos, recortes de jornal e cédulas.

Colecionava, quando moleque na Venezuela, capinhas de caixas de fósforos (tinha umas bem legais e coloridas). 

Já colecionei amores perdidos e outros platônicos. Coleciono também, sem querer, desafetos. Nesses não invisto, mas sempre tem alguma situação me dando um gratuitamente.

Comecei agora a colecionar Action Figures. Em português seriam bonecos de ação ou simplesmente bonequinhos. Na verdade, decidi voltar a comprar, pois vez ou outra adquiria um.

A maior coleção é de HQs. Depois vem a de moedas. Estão todas guardadas numa caixinha de isopor, separadas por papel cartão com pequenos cortes onde as encaixei numa época em que tinha mais tempo livre e me preocupava mais com ela.

A dita cuja acaba de ser reforçada com os presentes que ganhei de minha colega/chefe/turista profissa Andrea Santiago. Olha que beleza: tem da Argentina, Aruba, Uruguai, Colômbia e Estados Unidos da América. 



terça-feira, julho 15, 2014

O ataque das criaturas do mar!




Foto minha, brinquedos do Edgarzinho



- Oh, não! Estamos sendo atacados!

- A gente não deveria ter sacaneado o Aquaman!

segunda-feira, julho 14, 2014

#ProjetoSuperSelfie # 4: Caveira Vermelha e Barão Zemo

Antes do gol na final da Copa do Mundo de Futebol 2014: "Indo ali, bater um papo com a turma da seleção..."


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Como seriam os selfies de super-heróis e supervilões?

Usando minhas miniaturas e actions figures, dou uma proposta futurológica com fotos editadas usando aplicativos de celular.

quarta-feira, julho 02, 2014

Retrospectiva sucinta sobre as eleições para cargos majoritários em Roraima

Mapa de Roraima

O engenheiro civil Ottomar Pinto foi o primeiro governador eleito de Roraima. Como em seu tempo não havia sido aprovada a reeleição, apoiou para sucedê-lo o também engenheiro civil Neudo Campos, que se reelegeu e quando saiu para o senado deixou o vice e engenheiro elétrico Flamarion Portela como governador. 

Portela também se reelegeu, foi cassado e em seu lugar assumiu o segundo colocado, Ottomar Pinto. Reelegendo-se, Ottomar morreu em 2007 e a vaga foi ocupada pelo seu vice, o engenheiro civil Anchieta Júnior. Reelegendo-se, Anchieta saiu para o senado e deixou seu vice, o engenheiro agrônomo Chico Rodrigues, como governador.
 
Conclusões:
 
1)    A máquina estadual, com seus cargos e verbas, tem sido imbatível em todas as eleições para governador.
 
2)    Nenhum ex-governador do período pós-ditadura foi eleito senador por Roraima até agora.
 
3)    Roraima sempre foi governado por engenheiros desde a redemocratização.



sexta-feira, junho 27, 2014

#ProjetoSuperSelfie # 3: Daken


Daken selfie: #partiu esquartejar ozinimigos  #ProjetoSuperSelfie




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Como seriam os selfies de super-heróis e supervilões? 

Usando minhas miniaturas e actions figures, dou uma proposta futurológica com fotos editadas usando aplicativos de celular.

quarta-feira, junho 25, 2014

#ProjetoSuperSelfie # 2: Batman




Bat-selfie. Pois "todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite..." #ProjetoSuperSelfie

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Como seriam os selfies de super-heróis e supervilões? 


Usando minhas miniaturas e actions figures, dou uma proposta futurológica com fotos editadas usando aplicativos de celular.

terça-feira, junho 24, 2014

Psicologia, poderes mutantes e academia




Diferentemente de João do Santo Cristo, que quando criança só pensava em ser bandido, ainda mais quando de um tiro de soldado o pai morreu, eu pensava em ser psicólogo, ainda mais quando gente bem mais velha vinha conversar comigo buscando soluções para suas vidas confusas e eu conseguir racionalizar e dar-lhes o recado.

Teria sido um bom psicólogo se, quando pós-adolescente, houvesse oferta desse curso em Roraima. Tempos distantes aqueles. De todas as IAS que gostava (filosofia, psicologia, fisioterapia), nada tinha em Roraima. Sobraram-me os cursos por aproximação, pelo gostar. 

Letras ou Comunicação Social? A única universidade daquele tempo no meio do mundo era a UFRR, que publicava um livreto com as ementas e a relação de disciplinas de cada curso. Escolhi jornalismo a um dia de encerrarem as inscrições no vestibular. Tudo pelo nome bonito da disciplina “Comunicação Comunitária”. 

- Vamos falar com as pessoas, nas comunidades? Que legal, pensei, iludido. Nunca rolou, mas as pedras e os meses sim. Formei-me jornalista. O primeiro graduado da família. Mamãe ficou feliz, muito feliz. O vô Borges ficou um orgulho só com a vó Maria. 

Depois, bem depois, buscando ocupar o tempo, fui cursar Antropologia. No meio do curso, mudei para Sociologia. No final da primeira semana de cada semestre, pensava: o que estou fazendo aqui? Já tenho carreira, emprego e estresse suficiente com isso. 

Mesmo assim, continuava, semestre após semestre, greve após greve. Formei-me sociólogo com nota dez no trabalho de conclusão de curso. Histórias de velhos na Jaime Brasil. Curti fazer aquilo. Foi duro, mas consegui. Meu orientador ficou emocionado, quase chorou. Um lindo ele, titulação de mestre tendo a minha idade. Ou era mais novo? Bem, era uma referência para tentar fazer um mestrado. Nunca fiz, nunca consegui. Nem mesmo agora, que poderia, estou conseguindo. Cada um carrega suas pedras e as minhas fazem enormes barreiras a serem transpostas.

Mas do que estava escrevendo mesmo no começo? Ah, sim. Sobre como poderia ter sido um bom psicólogo. Quem sabe? Ainda consigo ouvir bem as pessoas e dar orientações claras a seus questionamentos. Muitas não seguem. Outras pensam, colocam em prática e se dão bem. Ou, pelo menos, ficam melhores que antes. Quer dizer, acho. 

Tenho alguma facilidade para extrair das pessoas o que elas têm de melhor. Basta que me esforce um pouco e supere minha preguiça de conviver e viver. Mas o fato que merece destaque é a capacidade de conseguir o contrário. 

Consigo me surpreender com a minha rapidez em fazer as pessoas destilarem contra mim o que carregam de mais pesado e ruim dentro delas. E faço isso sem querer, inconscientemente, assim, tipo um poder mutante, como aqueles personagens de HQs que depois viram miniaturas e a gente coleciona. 

Rolou semana passada isso. Surto coletivo de raiva e mágoa surgindo inesperadamente no meio da noite pelas estradas digitais da vida. 

Pensei ter perdido esse dom esquisito, mas esqueci a regra básica da mutação: grandes poderes trazem grandes confusões.

segunda-feira, junho 23, 2014

#ProjetoSuperSelfie # 1: Venom



Simbioselfie: Venom destilando charme e elegância na segunda com a ressaca do domingo. #ProjetoSuperSelfie


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Como seriam os selfies de super-heróis e supervilões? 

Usando minhas miniaturas e actions figures, dou uma proposta futurológica com fotos editadas usando aplicativos de celular.