sexta-feira, abril 12, 2013

A cobertura das estrelas

(Ou uma conversa imaginária com muitas pessoas por aí em mais de uma década nesta área)

- Ninguém divulga as nossas ações. Eles não dão atenção ao que fazemos.
- Eles quem?

- Os poderosos, os donos da mídia, os jornalistas, esses vendidos.

- Você faz algo que mereça ser destacado, que valha a pena ser analisado para ver se vira notícia na imprensa?

- Faço. Eu sou quem mais faz aqui.

- E divulga?

- Claro! No Facebook, em meu twitter, em meu blog. Todos os meus amigos sabem disso.

- E manda pelo menos um texto avisando as redações, os jornalistas, esses vendidos, do que faz ou deixa de fazer?

- Mas para qué? Já está tudo lá na internet! Eles não pegam por maldade, por preguiça ou incompetência.

- Hum...quer dizer que o lance é eles, os malvados, os preguiçosos, ficarem ligados no que você, a salvação sócio-política-cultural do universo, está fazendo ou deixando de fazer, como se não houvesse nada mais nada no mundo?

- É claro. Afinal, jornalista tem que ficar ligado,eu sempre estou muito ocupado trabalhando e não tenho tempo para ficar avisando das coisas linda e fantásticas que ando fazendo....

sexta-feira, março 08, 2013

Pelo Dia das Mulheres 2013

Começando em Eva ou em Lucy (o fóssil feminino mais antigo já encontrado, caso não saibam), passando pela minha vó Maria José e dona Neide, minha mãe, chegando na patroa Zanny e encostando nas minhas queridas amigas reais e virtuais, eu acho as mulheres o melhor fruto da evolução e da criação. 

E isso mesmo quando estão de TPM, essa pegadinha orgânica sem graça. 

É por isso que hoje e todo dia para mim é dia da mulher. Flores para vocês, que curto pra caramba, e a letra do compositor guatemalteco Ricardo Arjona, que traduz melhor o meu pensamento.

Mujeres 
(Ricardo Arjona) 

 
No se quien las invento
No se quien nos hizo ese favor tuvo que ser Dios
Que vio al hombre tan solo y sin dudar lo penso en dos
En dos
Dicen que fue una costilla
Hubiese dado mi columna vertebral por verlas andar
Despues de hacer el amor hasta el tocador y sin voltear
Sin voltear, sin voltear
Y si habitaran la luna
Habria mas astronautas que arenas en el mar
Mas viajes al espacio que historias en un bar
En un bar, por que negar
Que es lo mejor que se puso en este lugar
Mujeres, lo que nos pidan podemos
Si no podemos no existe
Y si no existe lo inventamos por ustedes
Mujeres, lo que nos pidan podemos
Si no podemos no existe
Y si no existe lo inventamos por ustedes
Mujeres
Que hubiera escrito Neruda
Que habria pintado Picasso
Si no existieran musas
Como ustedes
Nosotros con el machismo, ustedes al feminismo
Y al final la historia termina en par
Porque en pareja vinimos y en pareja hay que terminar
Terminar, terminar

sábado, março 02, 2013

quinta-feira, fevereiro 28, 2013

terça-feira, fevereiro 26, 2013

Série Curt@s Histórias e Poesias # 14




Fotopoema da série  Curt@s Histórias e Poesias, produzida em 2011 e apresentada em formato de banner em diversos lugares de Roraima, Amapá e Rio de Janeiro.
Os microcontos fazem parte do livro Sem Grandes Delongas.

Texto: Edgar Borges
Arte: Zanny Adairalba
Foto: Zanny Adairalba

domingo, fevereiro 24, 2013

sexta-feira, fevereiro 22, 2013

quarta-feira, fevereiro 20, 2013

segunda-feira, fevereiro 18, 2013

sábado, fevereiro 16, 2013

Série Curt@s Histórias e Poesias # 9



Fotopoema da série  Curt@s Histórias e Poesias, produzida em 2011 e apresentada em formato de banner em diversos lugares de Roraima.
Os microcontos fazem parte do livro Sem Grandes Delongas.

Texto: Edgar Borges
Arte: Zanny Adairalba
Foto: Zanny Adairalba

quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Série Curt@s Histórias e Poesias # 8



Fotopoema da série  Curt@s Histórias e Poesias, produzida em 2011 e apresentada em formato de banner em diversos lugares de Roraima.
Os microcontos fazem parte do livro Sem Grandes Delongas.

Texto: Edgar Borges
Arte: Zanny Adairalba
Foto: Edgar Borges

segunda-feira, fevereiro 11, 2013

sexta-feira, fevereiro 08, 2013

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

Série Curt@s Histórias e Poesias # 5



Fotopoema da série  Curt@s Histórias e Poesias, produzida em 2011 e apresentada em formato de banner em diversos lugares de Roraima.
Os microcontos fazem parte do livro Sem Grandes Delongas.

Texto: Edgar Borges
Arte: Zanny Adairalba
Foto: Zanny Adairalba

segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Série Curt@s Histórias e Poesias # 4



Fotopoema da série  Curt@s Histórias e Poesias, produzida em 2011 e apresentada em formato de banner em diversos lugares de Roraima.
Os microcontos fazem parte do livro Sem Grandes Delongas.

Texto: Edgar Borges
Arte: Zanny Adairalba
Foto: Edgar Borges

sábado, fevereiro 02, 2013

Série Curt@s Histórias e Poesias # 3



Fotopoema da série  Curt@s Histórias e Poesias, produzida em 2011 e apresentada em formato de banner em diversos lugares de Roraima.
Os microcontos fazem parte do livro Sem Grandes Delongas.

Texto: Edgar Borges
Arte: Zanny Adairalba
Foto: Edgar Borges

quinta-feira, janeiro 31, 2013

Série Curt@s Histórias e Poesias # 2




Fotopoema da série  Curt@s Histórias e Poesias, produzida em 2011 e apresentada em formato de banner em diversos lugares de Roraima.
Os microcontos fazem parte do livro Sem Grandes Delongas.

Texto: Edgar Borges
Arte: Zanny Adairalba
Foto: Edgar Borges

terça-feira, janeiro 29, 2013

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Sobre dias não tão bons


Foto: Edgar Borges
Sabe? Há dias em que o tempo custa a ficar bom. 

E não estou falando da noite cair e levar para outra lugar esse sol que insiste em queimar até a minha alma. Falo assim condensando todas as metáforas da vida para as horas em que tudo parece correr mal, em que tudo é mau...


Me vejo no espelho, lembrança de ontem. Mesmo com tudo querendo, não caio. O chão é duro e as pedras machucam, prefiro sofrer em pé, buscando na relatividade o consolo: sempre haverá alguém em situação pior. Ou então: poderia ser pior, então para que reclamar tanto, para que sentir-se tão mal, para que desistir, mesmo que o futuro seja a morte?


É um pessimismo com uma boa dose de esperança, acho. Mas posso me enganar e tentar te enganar, pois acho mais que a desesperança é a última que morre, logo depois de pegar a esperança pelos cabelos e, rindo, afogá-la numa poça de lama na rua mais distante da cidade.


Sim, isso pode ser meio tenebroso, meio “ui, o que aconteceu de ruim?”, mas é necessário mesmo algo acontecer para acreditar na falta de algo bom vindo pelo caminho? Ou a lógica do “seremos felizes pois somos bons e trabalhamos” é o que conta, mesmo quando não se conta nos dedos algo de bom?


Não, não estou bêbado nem penso em atirar em minha cabeça. Depressão é para os ricos, eles podem pagar os médicos, os remédios, o tratamento completo e fazer sua rehab em paz. Eu escrevo e sai bem mais barato. Não resolve nada, é vero, mas se é para contar a alguém o que sinto, que seja ao silencioso papel, esse que aceita tudo o que lhe dão...
 

Sabe? Há dias de tanto calor e tanta poeira nas ruas que o futuro parece ser uma redação borrada pela chuva que ainda não caída.