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terça-feira, dezembro 20, 2016

O nosso presépio de Natal / pesebre de Navidad / Christmas crib de 2016

Quando era moleque na Venezuela uma das melhores épocas para ver coisas bonitas era o Natal. Em minha cidade, Guasipati, havia um concurso da rua mais bonita, o que levava a pessoas a pintarem até o asfalto com imagens de todos os tipos. Quem podia, iluminava a fachada de sua casa com as luzes natalinas.

Uma vez fui a Ciudad Bolívar, capital do estado de mesmo nome, no final do ano e vi um monte de casas com belos presépios. Sempre gostei de ver quais elementos faziam parte da decoração. Na igreja católica de Guasipati, o presépio tinha mais ou menos uns 3 x 2m. Passava longos minutos admirando tudo.

Enfim, em Boa Vista nunca achei muito valorizado isso da própria comunidade embelezar as ruas e colocar presépios na frente das casas para que os transeuntes os admirassem. No máximo, umas luzes nas árvores. Mas não culpo: cidade maior, gente que pega as coisas e leva, ventanias, eventuais chuvas...Não rola, né?

Eu mesmo nunca fui de montar presépios ou montar árvores de Natal, mas depois que o Edgarzinho nasceu, mais por conta da parte lúdica do que por crença cristã, todo ano a gente monta a árvore (e espera o Papai Noel, para juntar bem a “magia” do Natal com as paradas capitalistas que a mídia nos joga a cada momento).

Por alguns anos montamos um desses pinheiros de plástico. Na verdade, os montadores sempre foram o Edgarzinho e sua mãe, Zanny. Eu basicamente fazia a parte de comprar luzes se todas estivessem queimadas ou repor algum adorno. Há uns dois anos pegamos uma árvore seca ou um galho grandão, não sei bem, pintamos (Zanny pintou, sendo sincero) e ela  passou a ser a nossa árvore natalina versão ecologia-reaproveitamento-de-material-que-poderia-ser-descartado.

Este ano, decidimos inovar e montar um presépio. Inspirado por esta imagem, que ano vai, ano vem, o povo compartilha nas redes, joguei a ideia lá na maloca: “vamos usar os bonequinhos da coleção e fazer a cena do nascimento de Jesus? Basta pegar uma caixa de papelão e pronto”.



Feito isso, a equipe paterna Borges e Adairalba entrou em ação, o que resultou no primeiro presépio que montamos nos oito anos de vida do Edgarzinho, que também participou da produção.
Tendo Batman no papel do José, Catwoman como Maria e Jesus sendo representado pela bonequinha Zanny (que a Zanny da vida real ganhou de seu pai no dia em que nasceu), eis o nosso presépio, gente:







Entre os espectadores, o único “rei mago de verdade” é o Dr. Estranho, que está aí já jogando umas bênçãos na Zanny. 

Os Transformers e os animais e dinossauros vieram direto da coleção do Edgarzinho. O Wolverine ficou meio escondido (acho que ele está mais para segurança do que para rei mago, né?). E não esqueçamos de destacar a action figure do Odin, o Pai de Todos, vendo aí o nascimento da concorrência.Ah, e a Cheetara dos Thundercats cavalgando um dino.

Ah, fizemos um vídeo também, com música e tudo mais. Confere:

segunda-feira, dezembro 16, 2013

Do resultado da Mostra Londrix 2013 Vídeo-Poema (Paraná)

Não citei o resultado à época, mas antes tarde do que nunca coloco parte da matéria veiculada na Jornal de Londrina dando o resultado final da Mostra Londrix 2013 de Vídeo-poema. 

Obrigado a quem votou no curta: 

 Londrix divulga os ganhadores da Mostra Vídeo-Poema 

O Festival Literário de Londrina (Londrix 2013) divulgou, nesta terça-feira (5), os ganhadores da Mostra Londrix 2013 Vídeo-Poema. 

O primeiro lugar ficou para o “Clipoema: Anjo caído”, de Carlos Brunno Silva Barbosa. Em segundo, venceu “Poéticas Urbanas # 1”, de Edgar Borges, e o terceiro foi para “Inevitavelmente Tempo”, de Marjorie Caetano Coelho G. Oliveira. 

 Para participar, bastava enviar um vídeo com a interpretação de um poema originalmente em língua portuguesa ou latina. A votação on-line ocorreu no site do JL. (Do site do Jornal de Londrina)
 ….......................... 

Veja o vídeo:


 

domingo, novembro 03, 2013

Dias audiovisuais pelo sul, sudeste e norte do Brasil

Ando por aí, fixo em Roraima, mas espalhado pelas telas digitais e reais do mundo audiovisual alternativo. 

No sábado passado (2), a turma do Coletivo Opapivará exibiu no Rio de Janeiro o meu filme Porto, produzido a partir de fotografias feitas durante a viagem que fiz ao Amapá em 2011 para falar de literatura e afins com o meu parceiro de andanças Jonas Banhos, da Barca das Letras. 










 Mudando da região Sul para o Sudeste, lá no Paraná rola de 4 a 11 de novembro o Londrix - Festival Literário de Londrina, com com debates, mesas redondas, palestras, lançamentos de livros e espetáculos. 
Também vai rolar a Mostra Londrix 2013 de Vídeo-poema. “Poéticas Urbanas #1”, produzido em 2010 (e premiado numa das mostras de curtas do Sesc Roraima), foi classificado para ser exibido lá. 



 Além disso rolou uma votação popular para ver se ficava entre os três mais votados e recebia um troféu. Até o momento desta postagem o resultado final não havia sido divulgado, mas isso de fato não importa pois o certificado vai sair e poderá ser incorporado ao currículo lattes depois. 



Voltando ao Norte, nos dias 15 e 16 rola em Pacaraima, a 230 km de Boa Vista e na fronteira com a Venezuela, o VI Yamix, que vai fazer uma mostra não competitiva de vídeos. A turma da organização pediu para passar lá “Temporal”, produzido este ano pelo Núcleo Audiovisual do Coletivo Arteliteratura Caimbé. 




  

Quer dizer, eu fico em casa mas as minhas coisas rodam o mundo por aí. Bom seria se pudesse acompanhá-las, mas... Ah, antes que me esqueça: a turma do Coletivo Opapivará passou há vários dias o filme Versos Populares, feito por Zanny Adairalba com locução de Edgar Borges Bisneto. Deixo aí também para que vejam:





 

domingo, maio 06, 2012

O que andei fazendo nos últimos dias

Andei priorizando algumas coisas em detrimento de outras nos últimos meses. Mesmo assim, ainda consegui tempo para fazer o que chamamos na minha aldeia de “trabalhos literários”.  No blog do Coletivo Arteliteratura  Caimbé é possível  ver fotos e textos falando sobre as ações. Clique na que mais te interessar:

1.    Relato sobre a primeira Semana Caimbé de Poesia (com dois vídeos produzidos para a I Mostra Caimbé de Vídeos Poéticos, um deles com desenhos e voz de meu filhote, o Edgarzin).

3.    Celebração do Dia Nacional do Livro Infantil em Boa Vista.

Fora isso, nada de interessante na vida. As coisas continuam iguais: dores na coluna e nos braços apesar das aulas de pilates e nada do restante de meus livros ser enviado lá do Rio Grande do Sul pela Editora Novitas.

Ah, para não ser injusto: começaram as chuvas e vez ou outra a cidade fica agradável, friazinha que só.

quinta-feira, março 01, 2012

Chamada para I Mostra de Vídeos Poéticos do Coletivo Caimbé

Amig@s, parceir@s e afins,

O Coletivo Arteliteratura Caimbé comemora agora em março, o mês da poesia, seu terceiro ano de atividades.

Para celebrar, realizaremos de 14 a 17 de março a I Semana Caimbé de Poesia.

Entre as atividades, faremos, em parceria com o Sesc Roraima, no dia 14 de março, data em que celebra o dia nacional da poesia, a I Mostra de Vídeos Poéticos do Coletivo Caimbé.

Este será o evento de abertura da Semana e gostaríamos muito de contar com as suas produções audiovisuais.

Para participar da mostra, devem entregar até o dia 8 de março o seu vídeo poético no Setor de Cultura do Sesc Mecejana, aos cuidados de Felipo Abreu. A temática é livre, a linguagem é livre, a inspiração é aberta.

A única exigência é que o vídeo seja entregue identificando o nome e título da obra e gravado em DVD, nos formatos AVI ou MP4.

A mostra será realizada no Cine Sesc Mecejana, no dia 14/03, às 20h.

Dúvidas, liguem-me: 9111 4001.

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

Entrevista para a TV Brasil sobre jornalismo participativo


Em anos passados produzi alguns vídeos para o quadro Outro Olhar, veiculado na TV Brasil. Foi sobre isso que falei em janeiro para o programa O Público na TV, que passa toda quinta-feira às 20h, horário de Brasília, na TV Brasil.

Te convido a ver o programa número 20, com o tema "As estratégias para contemplar a diversidade cultural do país". Olha a sinopse:

Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Este é o mapa do Brasil que alguns telespectadores dizem ver na TV pública. Nesta edição do programa da Ouvidoria, o público vai saber como o Jornalismo trabalha para ampliar a visibilidade das diversas regiões do Brasil e quais as dificuldades que tem que superar.

Em uma reportagem, os bastidores do quadro de jornalismo colaborativo "Outro Olhar", do Repórter Brasil, que mostra a notícia pelo olhar do cidadão. Na programação, as estratégias para contemplar a diversidade cultural do país. A pluralidade das regiões na TV Brasil será tema desta e da próxima edição de O Público na TV.


quarta-feira, dezembro 15, 2010

Projeto Poéticas Urbanas # 1



O vídeo é a primeira ação do projeto Poéticas Urbanas, criado por mim e a minha empresa de brincadeira real DaBaixada Produções para propor reflexões lúdicas sobre a cidade e a literatura. 

Foi selecionado para a II Mostra Sesc Roraima de Curtas, realizada nos dias 10 e 11 dezembro de 2010 aqui em Boa Vista.



terça-feira, agosto 31, 2010

Curta: "El Dinosaurio" de Augusto Monterroso


Não lembro como cheguei hoje no blog "BiblioFilmes Festival - Baseado no Livro", que se apresenta como "um conjunto de iniciativas para a Comunidade da Língua Portuguesa usando um novo conceito de promoção do livro, da biblioteca e da leitura através das novas tecnologias e do cinema".

Só sei que foi via buscador Google, a bíblia moderna que nos dá respostas para tudo. Da postagem de arquivo fui para a principal e olha que maravilha que encontre: curtas inspirados no microconto/miniconto/micronarrativa "O Dinossauro", de Augusto Monterroso. 

Show de bola. Eu mesmo, para o livro que ainda não foi publicado, fiz uma versão do mais famoso dos pequenos contos.

Bom, sem mais lero-lero, curtam aí essas leituras audiovisuais de "El Dinosaurio".



quinta-feira, outubro 22, 2009

Nazistas na Amazônia


Domingo tem estréia de filme independente produzido em Roraima. É a segunda produção de Alex Pizano, que desta vez chega com um longa metragem abordando a história de uma gangue de criminosos nazistas em confronto com a Polícia Federal. Remanescente das Sombras será apresentado no domingo, 25 de outubro, no CineSesc Digital em duas sessões (19h e 21h30). O ingresso é um quilo de alimento não perecível que será repassado ao programa social do SESC Mesa Brasil, com censura 16 anos. Confere aí a entrevista virtual com o Alex:









Domingo você está lançando o seu segundo filme produzido de forma totalmente independente. Como surgiu o interesse pelo cinema?


ALEX - Esse interesse, que na verdade eu chamo de paixão, me acompanha desde a minha infância sempre regada a muitos filmes principalmente o gênero aventura.  E é tudo culpa da televisão. Já que eu somente ia ao cinema umas duas vezes por ano, passava muitas horas zapeando os canais atrás de sessões de filmes, filmes esses que me encantavam justamente pelo fato de ter uma infância difícil. A magia do cinema sempre foi minha válvula de escape no bom sentido da palavra. Como também sempre acompanhei a trajetória do cinema nacional, me perguntava como seria uma produção ficção a ser realizada 100% em Roraima? Com certeza seria para mim, que moro em Boa Vista há mais de 20 anos, uma grande experiência audiovisual.

Agora conta um pouco do processo de produção do curta “Dívida Sangrenta”, a tua primeira produção.

ALEX - O cinema faroeste sempre foi um dos meus gêneros favoritos, assim como os filmes de máfia. Com isso decidi sem compromisso comigo mesmo realizar uma pequena historia bebendo dentro dessas fontes de gênero que teve como principal influência os westerns-espagetti do diretor italiano Sergio Leone. Coloquei a mão na massa, ou melhor, na câmera, convidei alguns amigos e conhecidos que após verem o resultado que ficaria em um pequeno storyboard aceitaram entrar nessa empreitada comigo. Foi aí que a custo zero realizamos este divertido curta que mostra matadores de aluguel contratados pelas máfias guianenses e venezuelanas a resolverem suas disputas na capital de Roraima.

Para este segundo trabalho, como surgiu esse tema de nazistas mafiosos no meio da Amazônia?

ALEX - Após a boa receptividade de Dívida Sangrenta junto ao publico, decidi explorar ainda mais essa processo de produção independente de baixo custo. Foi aí que me veio a idéia de trabalhar um tema que muito me interessa: a segunda guerra mundial/nazismo/holocausto e a caça a criminosos de guerra que dura até os dias de hoje.  Tudo, claro, adaptado a um roteiro que tenha um enredo local, que seja viável de ser executado e que exigia pouco investimento financeiro, já que naquele momento não contávamos com nenhum.

Quantas pessoas trabalharam, entre atores e equipe técnica?

ALEX - Assim como o filme anterior, este contou com uma grande participação de amigos e conhecidos que toparam fazer parte do filme de alguma forma o de outra, seja atuando ou participando atrás das câmeras. No total a ser contabilizado nos créditos do filme somou-se mais de 90 pessoas...muito bacana


Alex, na ativa, e o ator/fotojornalista/escritor Bruno Garmatz só sentado


Quanto custou, em tempo e dinheiro, fazer o filme?

ALEX - O filme teve um valor mínimo para uma produção que tem projeção de duas horas. Falando claro em valores de mercado cinematográfico este custou uma verdadeira bagatela. Infelizmente, em se tratando de uma produção independente, o tempo foi o maior inimigo em termos de finalização, uma vez que filmávamos somente aos sábados e domingos, e isso quando conseguíamos reunir o elenco que não era pouco, já que todos tinham seus serviços, famílias, ou seja vida social, assim como eu. E lá se vão quase dois anos de produção.

Qual a melhor e a pior parte de produzir filmes?

ALEX - O melhor, sem duvida, é o prazer em realizar uma historia que será contada através de imagens, e que as pessoas que acreditam no filme abraçaram a causa de uma obra que ficará para a posteridade. O processo também tem seus lados negativos ao produzir um projeto desses, principalmente sem um orçamento. Estamos falando de um trabalho audiovisual em que quanto maior o investimento melhor o trabalho a ser entregue, tecnicamente falando claro.

Como você vai trabalhar a distribuição e a exibição? Já tem contato para mostrá-lo fora de Boa Vista?


ALEX - Tenho alguns contatos dentro e fora do estado para enviar o filme para ajudar a divulgá-lo. Porém, onde houver uma janela de exibição estaremos lá com certeza exibindo "Remanescente das Sombras"



Além de filmar, o que mais faz Alex Pizano na vida?


ALEX - Além da paixão em cinema e filmar pequenas produções, cursa faculdade de publicidade e propaganda, na qual também faz um grande intercambio de idéias para a realização de trabalhos audiovisuais. Após cinco anos dedicado a produções artísticas, atualmente se encontra opcionalmente desempregado para se dedicar a família, à área free-lance e a futuros projetos pessoais



FICHA TÉCNICA



FILME: REMANESCENTE DAS SOMBRAS

GENÊRO: POLICIAL/AÇÃO

DURAÇÃO: 120 MIN

ANO DE PRODUÇÃO: 2008/2009

PRODUÇÃO: FARLEY DOS SANTOS

ELENCO PRINCIPAL: BRUNO GAMARTZ, ORIB ZIEDSON, NANDO SOARES, LEO ANTONUCCI, LORRANE AESHA, SAMYA MOTA e TELMO JERFERSON.

CENSURA: 16 ANOS