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quarta-feira, junho 04, 2014

Sobre o aniversário de hoje

Os Bêbados ou Festejando o São Martinho,  quadro do pintor português José Malhoa

Poderia ser uma orgia de corpos suando outros corpos, de bebida jogada pro alto, com uma banda tocando música no máximo volume, drogas pesadas deixando todo mundo leve, polícia fazendo batida e levando todo mundo preso, mas vai ser apenas uma reunião básica com mamãe, vó Maria José e uns parceiros.

quinta-feira, junho 25, 2009

Boa Vista ficando mais velha



Há quase 119 anos, num distante 9 de julho, o governador do Amazonas
(àquela tempo, Roraima era parte do gigantesco Estado do Amazonas), Augusto Ximenes de Villeroy, elevou a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo da Boa Vista do Rio Branco, pertencente ao Município de Moura, à categoria de Município. Na década de 1930 é que passou a chamar-se definitivamente Boa Vista. Naquela época, tudo chegava por barco.




O desembarque era feito no
porto do cimento, aí onde fica o banco de areia na parte central da foto, feita nas primeiras décadas do século passado. Subindo o barranco, chegava-se à sede da fazenda que originou a cidade. Na sequência, fechando o triangulo, à esquerda ficava a Igreja Matriz e à direita a Intendência. A cidade, pequenina, acabava logo em seguida.


A foto colorida tem uns dois anos de feita e é do fotojornalista Tiago
Orihuela. No lugar do porto do cimento, a Orla Tauamanan, erguida sobre o antigo barranco. Sobreviveram daquela época alguns prédios, entre eles a sede da fazenda e a igreja Matriz. A cidade, como se percebe, cresceu um bocado, principalmente na década de 1980, quando milhares de garimpeiros baixaram por aqui atrás de ouro e diamante.
Mas isso é outra história, para outro post.




E nunca diga que o blog Crônicas da Fronteira é somente diversão para
gente desocupada. Aqui nois fala de história também.


É vero que também falamos bobagens com jeito de coisa séria. Por isso, aproveitando o gancho, vai no Orkut e te liga nas comunidades mais importantes dos últimos tempos:


Eu leio Crônicas da Fronteira (que pelo nome você pode deduzir o tema, inteligente leitor) e Eu conheço/adoro o Edgarzinho (Não é sobre mim. Ninguém gosta de mim a ponto de fazer comunidade amorosa. É sobre o meu filhotinho índio. Dele sim, todo mundo gosta. Até quem não gosta de mim.)


quinta-feira, outubro 02, 2008

O tempo passa e Roraima completa 20 anos



Quando vim morar em Roraima, o Estado ainda esperava o 5 de outubro chegar para completar quatro anos de criação. Do quente fevereiro de 1991 até o também quente outubro de 2008, muitas coisas aconteceram em minha vida e na história desta parte do Brasil.


Na minha chegada, o prefeito era Barac Bento. Lembro de um mapa confeccionado em sua gestão, nas cores verde e amarelo predominando, com as fotos ou nomes dos vereadores e os poucos bairros da época. Conjunto Cidadão, Cidade Satélite, Raiar do Sol, Parque Caçari e algumas outras partes da cidade ainda não existiam.


Lembro da campanha da sucessão na prefeitura, tendo Salomão Cruz e Teresa Jucá, entre outros como candidatos. Teresa levou. Depois veio Ottomar Pinto, que era o governador no ano em que cheguei e havia eleito o atual deputado federal Neudo Campos seu sucessor. Aprovada a reeleição, Fernando Henrique Cardoso engatava um segundo governo, assim como Campos, que rachou com Ottomar, que perdeu a campanha para Teresa, que depois se reelegeu deixando em segundo lugar o à época ex-governador Neudo. Na seqüência veio Iradilson Sampaio, vice por duas vezes de Teresa e disputando domingo a reeleição.



Parque Anauá e o seu lago urbano, em frente à avenida Brigadeiro Eduardo Gomes: caminho feito por vários anos a caminho da UFRR e agora da Atual. (foto: Antônio Diniz)



Outros momentos importantes da vida política foram o impeachment do governador Flamarion Portela, a volta de Ottomar à governadoria, sua reeleição e a morte em novembro passado (no mesmo dia marcado para o chá de bebê de meu filho), a vitória e reeleição de Lula, cassações de vereadores, deputados e prefeitos, criação dos municípios de Pacaraima, Bonfim, Normandia, Uiramutã (entre os que me lembro) e recorrentes operações da Polícia Federal para tentar acabar com esquemas de corrupção envolvendo representantes do poder público e seus amigos/familiares empresários.


Tudo isso acontecendo e eu estudando. Primeiro fechando o primário na escola Vitória Mota Cruz, depois indo para médio no Gonçalves Dias, sendo aprovado no vestibular de jornalismo na UFRR, para onde voltei em 2001 ou 2002 para cursar sociologia paralelamente a uma pós-graduação. No meio de tudo isso, trabalhei como office-boy, prestei serviços ao Sesc, fui redator de jornal, passei pela assessoria de comunicação da prefeitura e vim parar na UERR, instituição que não existia em 1991, assim como a Univirr e as faculdades particulares Cathedral e Atual (onde sou professor), entre outras.


O mundo, seja na ótica local ou mundial, mudou muito nesse período. A internet explodiu, assim como as bolsas de valores o fizeram várias vezes. Veio o 11 de Setembro, a invasão do Iraque e do Afeganistão, as eleições de Hugo Chávez, Evo Morales e Vladimir Putin.


Apareceram vários canais de TV na cidade, muitas pessoas ficaram ricas de uma hora para outra, a população aumentou, as agressões à natureza idem. Amigos e amores chegaram e se foram. Bandas de rock nasceram e sumiram, modismos também.


Em 17 anos muita gente próxima apareceu e foi embora. Nasceram muitos priminhos e sobrinhos postiços deram a cara as minhas afilhadas Sângela e Beatriz, um policial militar matou meu primo Sandro e desconhecidos assassinaram o primo Janderson. Nesse percurso, apareceu a figura mais importante de minha vida: um indiozinho a quem tenho o prazer de chamar de filho.


Não sei como estará Roraima quando ele completar 17 anos. Não sei se estarei vivo para contar-lhe como era Boa Vista quando cheguei e quando ele nasceu. Só sei que tento dar a minha colaboração para que não fique pior do que já está, com gangues juvenis demarcando espaços na periferia, igarapés sendo mortos, miseráveis invadindo as ruas e pessoas desonestas enriquecendo às custas dos impostos que pago.


sexta-feira, julho 06, 2007

Parabéns para mim e para
quem gosta deste blog


Pois não é que o Crônicas da Fronteira chega neste sábado, 7 de julho, ao seu terceiro aniversário, cheio de gás e algumas dívidas, mas disposto a correr alguns quilômetros a mais para servir como canal de expressão deste blogueiro índio?

Escrever por três anos neste blog tem sido uma experiência de aprendizagem contínua. Gostei de algumas muitas coisas que escrevi, refleti sobre outras e concluí que não valia a pena tê-las publicado, conheci pessoas de muito talento e disposição para usar a blogosfera como veículo de comunicação, ganhei alguns elogios e colecionei críticas construtivas e destrutivas.

São 324 postagens sobre os mais diversos assuntos, com 22.069 acessos do dia 12 de julho de 2004 até as 16h14 do dia 6 de julho de 2007, conforme o contador, sendo 53 da Argentina, 74 da Venezuela e 488 dos Estados Unidos.

Por aqui, já escrevi sobre quase tudo, a saber:
Sexo
Romance/amor
Guerra do Iraque
Gente bêbada
Viagens à Venezuela, Peru, São Paulo, Floripa e não sei que outras cidades
Amigos
Lúpulo com cevada
Música (todos os estilos)
Orkut
Garimpo
Coisas de Roraima
Dificuldades com o Haloscan
Sociologia
Jornalismo
UFRR
UERR
Amigos
Memórias
Reservas indígenas
Política local
Trabalho
Férias
Casais alegres, ranzinzas e tristes
Outros blogs
Blogagens coletivas
Poemas
Etc., etc...



O primeiro post foi este aqui:

Quarta-feira, Julho 07, 2004

O Casal

- Me beija?
- Não.
- Por quê?
- Não tô afim.
- Me abraça?
- Não.
- Por quê?
- Tás muito suada.
- Coça minhas costas?
- Não.
- Por quê?
- Tão cheia de areia.
- Então, tá. Mas, ô, sexo, nem pensar.
- Por quê?

# Edgar Borges @ 10:37 AM


Agora, vou lá fora que parece que alguém está disposto a pagar a festa do terceiro aniversário.