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domingo, novembro 14, 2021

Relatos de mais um festival literário com o Sesc Roraima

10.11.2021 - quarta - Começou o Festival Literário do Sesc Roraima 2021

E teve lançamento do Incertezas no Meio do Mundo na abertura do  Festival Literário de Roraima 2021. Decoração bonita, show musical do Halisson Crystian, divisão de mesa com Ernandes Dantas, que também estava lançando livros, e algumas vendas e reencontros rápidos com pessoas bacanas. 


Avisando o povo

Sempre de máscara



Kleber e Madalena, contando histórias

Márcio Rosa, leitor dos bons
Abimael Maia, responsável pela programação do festival


Contraluz que chama?

Com Ernandes Dantas


Do perfil do Sesc RR no Instagram

Cheguei em casa morrendo de fome e cansaço. Amanhã tem mais, com o público da escola do Sesc. Na sexta é com o público externo. Tudo pela  manhã no Sesc Mecejana.

(As pessoas perguntaram pela Zanny. Ela já não ia para evitar a aglomeração e teve a sua decisão reforçada após passar o dia todo acompanhando a sua mãe no hospital)


11.11.2021 - quinta - Segundo dia do Festival Literário do Sesc Roraima 2021


E continuou minha jornada no Festival Literário de Roraima. Hoje conversei com turmas da escola do Sesc RR. Meninada simpática dos 14 aos 16 anos, alunos do primeiro ano. Falamos sobre o que leem, assistem e produzem de arte, sobre os escritores possíveis que carregam dentro.
Tem a turma que faz poesia, a que escreve prosa e publica na web, os que preferem desenhar e os que nada disso. E tá tudo bem! Jovens demais para serem cobrados como se fossem adultos!
 Fizemos uma brincadeira no final e criaram pequenas prosas e poemas, tudo bem rápido, no susto, apenas para descobrirem que, caso queiram, podem falar sobre eles, sua aldeia e o que lhes der vontade.

Com outros participantes do festival; Rafael Porto, Bruno Franques (chápeu), Tilho Filgueiras, Neto Freitas, Abimael Maia, do Sesc, e a moça do apoio que não decorei o nome

Tilho, Bruno e Rafa

Meninada bonita e suas produções





Um divulgador desses, bicho

Nesta sexta  estarei a manhã toda conversando com quem aparecer no Sesc Mecejana e quiser saber mais sobre o processo de criação e produção de livros.

12.11.2021 - sexta - O final do Festival Literário do Sesc Roraima 2021

Último dia do Festival Literário de Roraima 2021. O papo hoje foi com a meninada da escola estadual Ana Libória.  Falamos sobre como se faz um livro, conversamos sobre as coisas que têm medo e as coisas que amam ou gostam e depois foram escrever e desenhar sobre isso: temores e amores. No final, tudo virou um varal de prosa, poesia e arte.
O bacana é que mesmo quem afirmou não saber desenhar ou não gostar de escrever conseguiu expressar-se um pouco. A arte é um caminho entre muitos para apresentar a essa turma uma forma de mundo melhor (ou menos dolorido).
Gostei de ter participado desta edição do festival. Foi muito mais tranquilo do que esperava e menos trabalhoso do que em anos anteriores. Pena que não deu para conversar muito com os demais escritores participantes e nem ver as outras atividades acontecerem. 

Turminha bacana

O varal de prosa, poesia e desenhos


Sobre espelhos grandes e celulares




 

E foi assim o Festival Literário 2021. Que venham outros e outros, de preferência sem pandemia para diminuir o medo de estar com muita gente na sala. 

Ah, para saber de outras aventuras literárias minhas nos eventos do Sesc, clica aqui.

P.S.: 


É impressionante como algumas pessoas influenciam a venda de livros. O pastor/promotor Márcio Rosa comprou um Incertezas no Meio do Mundo, postou um verso em seus stories, eu repostei e três pessoas responderam querendo exemplares. Márcio é o verdadeiro influencer lector.


quarta-feira, novembro 10, 2021

Tudo pronto para o Festival Literário do Sesc Roraima 2021

Boas novas literárias da semana: faço nesta quarta (10/11) a primeira sessão de autógrafos do meu livro poético Incertezas no meio do mundo. 

Será às 19h, no prédio do Sesc Roraima Centro, como parte da abertura do Festival Literário de Roraima 2021, promovido pelo Sesc Roraima.  


A programação do festival continua na quinta e sexta (11 e 12/11), no Sesc Mecejana. 

Na quinta minhas ações serão com os estudantes da escola do Sesc. 

Na sexta serão abertas ao público interessado em saber como é o processo de criação e produção de um livro de poemas.  












Além de mim, estão no Festival Literário de Roraima Luciana Correa, Jáder Cabral, Ernandes Dantas E Silva, Tilho Filgueiras, Neto Freitas, Rhafael Porto, Bruno Franques, Prof. Márthns, Elivelton Magalhães, Tia Márcia, Kleber Medeiros, Isabela Rodrigues, Madalena Vaz e Odélia Rodrigues.

Essa galera toda estará dividida em várias atividades, como contação de histórias, lançamento de livros, mesa redonda, bate-papo literário e oficinas.


quarta-feira, outubro 07, 2020

E vamos para o Festival Literário On-line do Sesc 2020

Entre os dias 10 e 15 de outubro o Sesc Roraima promoverá um Festival Literário On-line, com atividades nas redes sociais da instituição. 

A programação do festival atenderá a todas as idades com oficinas literárias, lançamento de livros, contação de histórias, bate-papo e muito mais. 

Cheio de felicidade por ter tido minhas propostas aprovadas na seleção que o Sesc fez de autores interessados em participar, estarei em três momentos da programação.

Além de mim, participam, com diferentes ações, os escritores e artistas Elimacuxi, Felipe Thiago, Aldenor Pimentel, Sony Ferseck, Eliakin Rufino, Isa Carolina, João Pedro, Kenia Alves, Elivelton Magalhães e Aline Kefler, além dos grupos Curupira Show e Arteatro. 

Vê meus momentos na programação:

11 de outubro de 2020, às 19h, fazendo o pré-lançamento de meu livro de poemas "Incertezas no meio do mundo". Comigo estarão as poetas Sony Ferseck, fazendo o lançamento de seu livro Movejo, e Elimacuxi, que será a mediadora da noite. 

12 de outubro de 2020, às 19h, como mediador numa mesa que vai discutir a literatura digital e suas implicações. Participam os poetas Elimacuxi e Felipe Thiago, que vai lançar o seu e-book Poemindireta.

15 de outubro de 2020, às 19h, como articulador da edição de outubro do Sarau da Lona Poética, que terá muitos convidados. Além disso, vai acontecer durante o sarau a final da 2ª edição do Concurso On-line de Poesias Palavras Conectadas

Todas as ações serão transmitidos pelo canal de YouTube e no perfil do Facebook do Sesc.

Confiram a programação completa do Festival LiterárioOn-line clicando aqui.

Ou então vejam nas imagens abaixo:






Nos vemos no festival! ❤☺☺☺

quinta-feira, outubro 03, 2019

Festival Literário 2019 do Sesc Roraima: estarei por lá (e sobre outras vezes em que participei)



O Sesc Roraima realiza de 9 a 11 de outubro o Festival Literário 2019 e eu sou um dos autores selecionados para o evento. As atividades vão acontecer pela manhã e tarde na unidade Sesc Mecejana, conforme essa programação aí a seguir: 










A abertura oficial é no dia 9, com lançamento de livros e música. A programação continua no dia 10. Neste dia participo de duas atividades: 

9h45 às 10h30 – Roda de conversa sobre a as Influências de relatos de povos tradicionais na produção de obras literárias. Estarei nisso com o autor Ricardo Dantas. 

14h-14h45 – um recital de poesias juntamente com a poeta Elimacuxi. 


No dia 11 participo de dois bate papos pela manhã e um sarau à tarde:

9h às 10h30  - Literatura e tecnologia: monólogo ou diálogo. Além de mim, estarão também Elimacuxi, Íthalo Furtado, Ricardo Dantas e Marcelo Perez.

11h às 12h  - Poesia e Redes Sociais, juntamente com Elimacuxi, Íthalo Furtado, Ricardo Dantas e Marcelo Perez.  

16h – Sarau, com microfone aberto ao público.

Sintam-se todos convidados!

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P.S.: Sobre algumas outras participações nos eventos literários do Sesc. Não todas, mas boa parte. Não estão aí as da época em que trabalhei como monitor nos anos 1990 e a feira era ou no meio do avenida Jaime Brasil ou no palácio Latife Salomão. 














sexta-feira, julho 26, 2019

Dia do Escritor 2019: gravei um vídeo para o Sesc Roraima sobre isso


O Sesc Roraima me convidou para gravar um vídeo alusivo ao Dia do Escritor, comemorado todo 25 de julho. Gravamos na nova biblioteca da nova sede administrativa, ali no Centro de Boa Vista, na rua Araújo Filho. O vídeo é esse aí de baixo, recompartilhado no meu canal do Youtube. 





Teve também fotinha bonitinha no instagram.


Bacana foi receber esse carinho do Gabriel Alencar, da nova geração de proseadores de Roraima, que republicou a postagem em seu perfil no instagram:




Sim, algumas notas sobre a nova biblioteca do Sesc Roraima:

Nunca havia entrado no local. É uma biblioteca bem espaçosa, com cinco ou seis vezes mais espaço do que tinha nos tempos do prédio original. Essa biblioteca – a do prédio original, demolido nos anos 2010 para construção do atual, bem mais moderno – bem, essa biblioteca era praticamente a minha segunda casa na adolescência.

Lembro de pegar quase toda manhã minha bicicleta e ir do bairro Caçari até o Sesc para ler jornal, participar de cursos, fazer pesquisas, pegar livros emprestados. Vivia tanto no Sesc que as pessoas achavam que eu trabalhava lá. Na verdade, um dia desses alguém ainda veio me perguntar em que setor eu trabalhava no Sesc naquela época. Confesso que sonhei várias vezes com trabalhar no setor de cultural deles e ajudar a desenvolver as ações na cidade. 

Infelizmente, o máximo que consegui naquele tempo foi ser monitor de feiras de livros e de trânsito. 

Me corrijo: felizmente tive essas oportunidades. Era essa grana a que eu guardava para comprar apostilhas e bancar um lanchinho quando já estava na UFRR, cursando jornalismo. Felizmente também me deram a oportunidade de conviver e conhecer pessoas fantásticas, como minha comadre Érica Figueredo e os contadores de histórias Moacir do Monte e Tana Halu, além de outros artistas da cidade.

(O tempo passou e fui ser oficineiro, escritor convidado para as feiras de livrosjurado da mostra Canta Roraima, palestrante, parceiro de fazeres culturais em Boa Vista e outros municípios,  convidado com o meu grupo ( o Coletivo Caimbé) a representar a literatura de Roraima no Sesc Amazônia das Artes...A vida foi boa comigo nesse aspecto na minha relação com o Sesc)

Ia tanto na biblioteca do Sesc Centro que já sabia até que também ia. Com alguns trocava ideias, a exemplo do Francisco, que depois de ter sido deportado da Europa, veio rodando o Brasil até parar em Roraima e também ser monitor numa feira de livros (por ele ter trabalhado fantasiado de lobo, o chamava de Chico Lobo).

Foi na biblioteca do Sesc que li minha primeira HQ do Milo Minara, rei do erotismo. Li um monte de autores (não sei como e quem me deu a carteirinha de usuário se não era comerciário e não me lembro de nunca pagar para renovar – mas é capaz de ter feito isso sim, afinal, era lá que pegava todo livro de literatura que me interessava). De todos esses autores, decorei uma frase da Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera, livro que naquela época há havia virado filme:

“Se fosse dada ao homem a oportunidade de matar à distância e sem ser punido, a humanidade não sobreviveria cinco minutos”.

Na verdade, não lembro mais se a frase é exatamente igual, só que gostei muito à época e a anotei em um caderno.

Parei de ir tanto na biblioteca depois que comecei a trabalhar no jornal O Diário, em 1998,  e tive meus dias ocupados pela rotina de quem não é dono dos meios de produção. Ou seja, trabalha de manhã e de tarde e ainda de tarde  (sim, de tarde) e de noite vai estudar para ter um diploma que permita continuar trabalhando de manhã e de tarde. Quando fui para a comunicação social da Prefeitura de Boa Vista, em 1999 ou 2000, não recordo agora, abandonei de vez espaço durante o dia e só aparecia quando tinha evento, tipo Café Com Letras ou Overdoze. 

Não lembro quando, mas sei que antes de 2007 (conforme vi numa citação aqui nesta postagem falando de um evento do próprio Sesc)  a biblioteca do Sesc Centro recebeu o nome do escritor Afonso Rodrigues de Oliveira, uma linda homenagem em vida ao cronista e romancista que a gente chama carinhosamente de Mestre Afonso (recentemente li uma obra dele, por sinal). 

Falei disso para o povo que agora trabalha lá e dei a dica: valeria a pena colocar uma plaquinha com esse nome na porta do espaço.

Tenho outras memórias na biblioteca, mas agora não quero falar delas. Daria um livro.

domingo, agosto 05, 2018

Embelezando o jornal com outros escritores de Roraima

O povo da coluna Okiá, veiculada no jornal Folha de Boa Vista, publicou esta semana uma foto na qual apareço com outros integrantes da cena literária de Roraima. 

A imagem foi produzida pela equipe do Sesc Roraima para o evento Sesc Literatura em Cena e nela aparecem, além de mim, óbvio, Zanny Adairalba, Aldenor Pimentel, Felipe Thiago e Tana Halú. A foto saiu no dia 31.07.18.





No print da versão digital ficamos ainda mais charmosos, acho: 


segunda-feira, junho 18, 2018

Minha fala na mesa redonda sobre “As influências migratórias na literatura de Roraima”







Entre as diversas atividades das quais participei no Sesc Literatura em Cena 2018, que aconteceu entre os dias 6 e 8 de junho no Sesc Mecejana, decidi destacar a minha fala na mesa redonda de encerramento do evento. 



Acompanhando os escritores Elimacuxi e Eliakin Rufino e a professora universitária Mirella Miranda, com mediação do escritor Aldenor Pimentel, falei sobre “As influências migratórias na literatura de Roraima”.



 Montei a minha fala no celular e praticamente fiz apenas lê-la, com alguns cacos inseridos para explicar ou acrescentar algo. O público foi basicamente formado por alunos do ensino médio de uma escola militar (ou militarizada, não sei). Para deixar o registro do que disse, vou publicar o que disse aqui. Quem sabe não gera um outro debate por aí ou aqui mesmo?

Depois da fala, virão algumas fotos do evento.


Fala Edgar Borges sobre “As influências migratórias na literatura de Roraima”



Boa noite! Buenas noches!

Pensei em começar minha fala pela minha biografia de migrante, pela história de minha família migrante, pela formação demográfica de Roraima migrante...

  Muitas opções... Desisti de buscar uma opçao só e abracei todas.

 Meu tataravô materno era espanhol, vindo da Venezuela descendo o rio Uraricoera.

Meu bisavô paterno tinha uma ascendência italiana.

Meu avô materno era paraense.

Minha avó paterna é wapichana.

Meus pais são roraimenses.

Eu? Sou o único estrangeiro da família. Também Sou o único escritor da família.
Fui Criado lendo livros em espanhol, HQs do Chile e do México, lendo HQs  da Marvel, DC, Conan  o bárbaro, ouvindo música caribenha e centro-americana  falando de amores fantásticos, dor de cotovelo, bebidas, recomeços e parrandas.

O quanto de mim é de um país só?

De repente, voltamos, eu e minha mãe, depois de uma década e meia, depois de uma vida toda fora, mas não fora de Roraima.  A gente ficou fora do Brasil.
Roraima não existia. Roraima era só Boa Vista. Boa Vista era a Ville Roy, onde meus avós moravam.

O tempo passa, domino o idioma e de repente, pouco a pouco, livro a livro, contato a contato, começo a escrever e me identifico em cada publicação, seja impressa ou digital: sou metade brasileiro, metade venezuelano... acho até que latino-americano seria melhor... Mas estamos ainda tão presos a isso da identidade nacional que me rendo...

O que tem de cada país em mim, se lá eu era daqui, e aqui eu sou de lá?
Quão migrante é minha literatura se o português não é minha língua materna e se a minha língua materna foi abandonada?

Quão roraimenses são meus poemas, contos e crônicas se eu não vivo falando de lavrado, se não vivo citando cidades de Roraima, se não boto onça  fazendo amor na beira do igarapé? (O que não deixa de ser uma boa ideia, por sinal).

Minha literatura é mais ou menos roraimense que as letras de música do Mike Guybras, que fala cheio de sotaque do vento que vem do monte Roraima; do Eroques Gaudério que faz poemas tradicionalistas gaúchos há 30 anos sob o sol escaldante do verão aqui no meio do mundo?

Quando Zanny Adairalba, Rodrigo de Oliveira e seu Otaniel Souza produzem e divulgam a arte da literatura de cordel falando daqui e de lá do nordeste, eles fazem literatura em Roraima, para Roraima ou de Roraima (E esses “em”, “para” e “de” são hoje uma das discussões teóricos lá na UFRR, para vocês saberem)?

Hoje fiz com o Felipe Thiago, poeta da nova geração, usuário de plataformas alternativas para publicação, como paredes e fanzines, um levantamento de quantos autores que a gente conhece e convive, com livros impressos ou não, são daqui ou de fora.

Chegamos a uns 30 nomes de cabeça. Deu uns 60, 70%, de gente que veio de fora... Gente que só...

Os migrantes fazem rodar a máquina da literatura de/para/em Roraima... Ou Roraima ajuda a fazer dos migrantes pessoas escritoras?

Não tenho posicionamento definitivo.


Máscaras em exposição no evento. Feitas por alunos do ensino médio da escola do Sesc
 Prevejo apenas que o impacto dessa onda migratória venezuelana que tanto horror provoca neste nosso estado feito de migração - horror inclusive compartilhado por escritores e artistas migrantes - esse impacto a gente começará a sentir em uns cinco anos, quando essa turma e seus filhos começarem a ocupação progressiva dos espaços culturais.

Eu mesmo ando planejando escrever usando aquela ideia do portunhol selvagem, imitando o que já foi feito no centro-oeste.

Trago uma música sobre migração pra gente refletir sobre isso da migração. Chama-se “Movimiento”, e é do uruguaio Jorge Drexler:

Mal ficamos em dois pés
Começamos a migrar pela savana
Seguindo o rebanho do bisonte
Além do horizonte, para novas terras distantes

Somos uma espécie em viagem
Nós não temos pertences, mas a bagagem
Vamos como  o pólen no vento
Estamos vivos porque nos estamos movendo

(...)

Yo no soy de aquí, pero tu tampoco
Yo no soy de aquí, pero tu tampoco
De ningún lado, de todo y, de todos
Lados un poco

Los mismo con las canciones
Los pájaros, los alfabetos
Si quieres que algo se muera
Déjalo quieto

......
Encerrando:

Sobre movimento na literatura, na oralidade, que mais poesia híbrida que esta, dita inconscientemente por um vendedor venezuelano de bandeiras brasileiras fabricadas na China divulgando uma copa do mundo que vai rolar na Rússia?

Una bandeira por seis
Duas banderas por diez
Una bandeira por seis
Duas banderas por diez

Buenas noches.

..................................

Bem, agora vamos a algumas fotos no evento:

Fui mediador de três bate-papos intitulados Diálogos Literários, uma ideia que tive para uma feira de livros do Sesc em 2010 ou 2011 e decidi resgatar para este novo evento literário.  Puxei a conversa com esse povo bonito aí:

Elimacuxi e Zanny Adairalba:




Rodrigo de Oliveira e Aldenor Pimentel:



Tana Halu e Marcelo Perez


Também fui, mas agora como escritor e não como mediador, para um Diálogos coordenado por Elimacuxi. O outro escritor foi o Aldenor Pimentel.



Fotinha de lembrança e prova de que estive feliz no Literatura em Cena


Momento de foto geral com todos os participantes escritores:


Cartaz mostrando algumas das coisas que iria fazer:

 


Nós, no jornal Folha de Boa Vista:



Programação geral (bom para consultas e pesquisas no futuro sobre eventos literários dos quais participei): 











Com Felipe Thiago, Zanny Adairalba, Tana Halu e Elimacuxi em um descanso das atividades: 





Aqui você pode ler um relato sobre a primeira edição do Sesc Literatura em Cena, realizado em 2017.


Aqui tem a programação da feira de livros que cito lá encima. Foi em 2011 e foi legal. 


Pesquisando o termo "feira" aqui no blog, achei esta postagem sobre a feira de livros do Sesc em 2006. 

Aqui é a postagem que falava do que iríamos fazer eu e o jornalista Nei Costa nessa feira.