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sexta-feira, julho 10, 2020

Sendo jurado literário em tempos de pandemia

Não estou escrevendo nada nas últimas semanas (esta blogagem não conta), mas andei envolvido com as escrituras alheias. 

Desde que o distanciamento social motivado pela pandemia de Covid-19 começou já fui/serei jurado de três concursos literários aqui de Roraima, sendo organizador de um deles também. 

Vamos falar um pouco deles para lembrar um dia lá na frente: 

Analisei o material que foi inscrito no I Concurso Literário MaRRginal, organizado pelo grupo Margens com tema livre. A divulgação dos ganhadores será no sábado, 18 de julho. 


Além de jurado, entrei também como um dos patrocinadores do concurso, com a doação de um exemplar de meu livro Sem Grandes Delongas: 





Propus, colaborei na organização e fui um dos jurados do Prêmio Devair Fiorotti de Literatura, da Editora da Universidade Federal de Roraima (EdUFRR). O tema desta edição foi “Pandemias: cuidados, prevenção, efeitos e consequência sobre a vida humana: dimensões múltiplas de uma temerária e inquietante experiência coletiva”. 



Conforme texto publicado no site da UFRR, 
a iniciativa estimulou autores moradores de quase todo os estados do Brasil e de outros países a produzirem textos literários sobre o momento/circunstância que vivemos neste ano, trazendo abordagens diversas sobre as consequências de pandemias como a da Covid-19 no cotidiano das pessoas.

Foram selecionados 15 contos, 15 minicontos e 15 crônicas. Na categoria Poema foram destacados dois poemas inscritos como hors-concours, além dos 15 selecionados, para abrirem, cada um, um volume da coleção, dedicados ao poeta Devair Fiorotti, uma vez que o homenageiam.

O material integrará os dois primeiros volumes da recém criada Coleção Literatura de Circunstâncias da EdUFRR de textos literários, que serão também lançados em livro físico, em edição de pequena tiragem.

O prêmio literário foi organizado por Fábio Almeida de Carvalho, diretor da EdUFRR, Roberto Mibielli, escritor e coordenador do Programa de Pós-graduação em Letras da UFRR (PPGL) e Edgar Borges, escritor e integrante do grupo literário Coletivo Caimbé.
Os três fizeram parte da banca julgadora, que também foi formada por Sheila Praxedes Pereira Campos, Sonyellen Fiorotti, Francisco Alves Gomes, Verônica Prudente Costa, Cátia Monteiro Wankler e Rosidelma Pereira Fraga.




A outra banca de avaliadores para a qual fui chamado até agora é a do concurso de poesias em vídeos “Palavras conectadas”, organizado pelo Sesc Roraima: 



Confere o release: 

‘Palavras Conectadas’ é o nome do concurso de poesia on-line que busca promover a Cultura Literária através da linguagem entre o vídeo e a poesia, neste período de pandemia que estamos enfrentando. As inscrições poderão ser realizadas gratuitamente no site www.sescrr.com.br, até o dia 31 de julho. Os vencedores de cada categoria ganharão um tablet.
 
Os interessados deverão mandar vídeos recitando poesias de autoria própria, de acordo com o regulamento e conforme sua categoria: Baby - de 6 a 10 anos e Júnior - de 11 a 15 anos. 
 
Os vídeos serão julgados em uma primeira fase pelos profissionais da literatura Aldenor Pimentel, Edgar Borges e Zanny Adairalba, que escolherão dois vídeos por categoria. 
Na segunda e última fase, quem decidirá os vencedores será o público através de uma votação popular on-line no instagram do Sesc Roraima (@sescrr).

Deste aqui peguei várias notícias que saíram na mídia local: 

G1 Roraima






Folha de Boa Vista 





O próprio site do Sesc. 








Quantos outros concursos vou analisar até a pandemia acabar eu não sei. Só sei que estamos aí.

domingo, agosto 05, 2018

Embelezando o jornal com outros escritores de Roraima

O povo da coluna Okiá, veiculada no jornal Folha de Boa Vista, publicou esta semana uma foto na qual apareço com outros integrantes da cena literária de Roraima. 

A imagem foi produzida pela equipe do Sesc Roraima para o evento Sesc Literatura em Cena e nela aparecem, além de mim, óbvio, Zanny Adairalba, Aldenor Pimentel, Felipe Thiago e Tana Halú. A foto saiu no dia 31.07.18.





No print da versão digital ficamos ainda mais charmosos, acho: 


quinta-feira, abril 09, 2015

Postagem 1002, com prazer

Esta é a postagem de número 1002 no blog Crônicas da Fronteira, um dos mais antigos em atividade aqui em Roraima. 

O espaço surgiu em 2004, criado após ajuda do colega jornalista e ainda blogueiro Avery Veríssimo, que já andava mandando suas E-pístolas. 

Nestes quase 11 anos abri, em 2007, um blog no wordpress para falar da chegada e nascimento de meu filho, abandonei o projeto e abri um outro para falar da cultura de Roraima em 2010. Esse, até hoje mantenho.

Nos últimos anos, por sinal, acabei me dedicando mais a ele que ao Crônicas, que considero o espaço privilegiado para armazenar parte de minha vida pessoal e profissional. 

O outro, no entanto, serve para dar vazão ao lado jornalístico. É ele que recebe, semana após semana, um trabalho que faço teimosamente sem receber há 138 edições: a coluna de jornalismo cultural Rede Literária, publicada no jornal Folha de Boa Vista na versão impressa e lá na versão digital.

Cada blog tem sua função. A do outro é ser trabalho, a deste é ser vida. 

Agora, alguns fotoprints da coluna impressa. Aqui, o link para lê-las todas.









terça-feira, março 10, 2015

"A cultura do já teve" - crônica sobre uma intervenção cultural

Convidei o escritor e escultor Afonso Rodrigues para a intervenção que, como integrante do Coletivo Arteliteratura Caimbé, ajudei a fazer,  na última sexta-feira (6) na Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller.  Ganhei citação na crônica desta terça (10.03) na Folha de Boa Vista:


 

A cultura do já teve

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“O homem é um sucesso se ele acorda de manhã e vai para a cama à noite e entre as duas coisas ele faz o que gosta de fazer”. (Bob Marley)

Acho que foi a primeira vez que fiz uma matéria homenageando a mulher pelo seu dia internacional. E, talvez por isso, o pessoal do jornal publicou a matéria um dia depois da comemoração. E pegou. Você já sabe que andei me enclausurando. Estou preso dentro de casa. E não me pergunte por que, porque não vou saber responder. À vezes fico me perguntando o que me levou à tamanha tolice. Estou pagando caro pela burrice. Afastado dos movimentos culturais estou fora de foco. E, na última sexta-feira, o Edgar Borges me convidou para o evento “Mulheres em Forma”, uma realização do grupo “O COLETIVO URUCUM”. Um grupo formado por acadêmicos da UFRR. Cara, foi o maior sufoco. Só aí verifiquei o quanto estou afastado do pessoal. Acredite, mas só quatro pessoas presentes me conheciam.

O evento realizou-se, segundo a programação, na Casa da Cultura. Comecei a discordar por aí. A Casa da Cultura não existe mais. Ela está no rol dos do já-teve. O que temos ali é um prédio histórico, abandonado e depredado. O evento aconteceu dentro do que fora um jardim, na época da Casa da Cultura. Acreditem, mas o pessoal da Faculdade passou a manhã toda limpando o terreno, na tentativa de deixá-lo, pelo menos, na mínima condição para a realização. A grosso modo, conseguiram. Mas pelo que eu soube, foi o maior sufoco. A Casa da Cultura está não só abandonada, mas usada como depósito de mercadorias, sei lá de quem, e verdadeira lixeira, também não sei de quem. Mas o poder público deveria saber e evitar.

Cheguei atrasado ao evento. O que não é de meu costume. Mas houve motivos. Mas o que importa mesmo é o que vi, no deveria ver. Um esforço desmedido, de pessoas interessadas em tirar Roraima do círculo do Já-teve. Já é uma cultura local a destruição de patrimônios culturais do Estado e do Município. E sabemos nós o quanto já batalhamos para tirar o Estado dessa indolência cultural. Lamentei não ter tido a oportunidade de maior contato pessoal para criar novas amizades que, quem sabe, me tirariam do ostracismo. Vou batalhar. Que o Coletivo Urucum não desista de sua luta, e consiga reativar os movimentos culturais que já foram importantes para nosso crescimento e desenvolvimento.

Mas ainda temos muito a fazer. E o importante é que o façamos. Inclusive, com o repertório da Alcione. Que tal? Falando sério, vamos levar isso a sério e procurar tirar o poder público da sonolência cultural em que nos mantém. Vamos nos dar as mãos. Pense nisso. 

*Articulista
afonso_rr@hotmai.com
99121-1460

quarta-feira, dezembro 10, 2014

Deixa a Estátua do Garimpeiro em paz




O coordenador-geral da Frente de Proteção Yanomami e Ye'kuana, da Fundação Nacional do Índio (Funai), João Catalano, criticou ontem um dos principais símbolos de Roraima, o monumento ao Garimpeiro, na Praça do Centro Cívico. Ele disse que a estátua seria uma apologia ao crime e que, por isso, vai propor a demolição do monumento.

Já havia lido algumas pessoas propondo a derrubada da Estátua do Garimpeiro por conta disto, por conta daquilo, blá, blá, blá. Mas foi a primeira vez que li alguém  com cargo público fazer a proposta.
Quer saber? Sou a favor de que permaneça aí. Se quando foi erguida tinha um significado, hoje adquiriu outro. É a lembrança do que não devemos louvar, mas também faz parte do imaginário de várias gerações. 

Eu mesmo tenho fotos feitas nele quando menino. Meu filho tem e recomendo a todo boa-vistense que leve seu filho para lá fazer a fotinha clássica com o garimpeiro ao fundo.
Quer derrubar "o que não nos representa"? 

Taca bomba no Monumento aos Pioneiros (havia índios aqui ocupando o espaço.No máximo, os brancos foram invasores), derruba a Igreja Matriz (a igreja católica, em certa fase e com certas atitudes, ajudou na opressão dos nativos), deixa cair a Casa da Cultura (opa, isso já está sendo feito) que abrigava os dirigentes vindos de fora para comandar a região; demole a Fazenda São Marcos e o que resta do Forte São Joaquim (ah, não, peraí. Isso já está acontecendo naturalmente e é bem feito, afinal, foi lá que os primeiros invasores firmaram seu controle no vale do Rio Branco).

Todas essas construções tem dualidades no que representam. Vão refletir sobre isso antes de mexer com a coitada da estátua e apoiem as ações contra a mineração ilegal. 

Beijos na bateia.

UP DATE em 11.12.14

Texto publicado no Facebook pela poeta e professora de História Elimacuxi a respeito da proposta de demolição:

Há poucos dias ministrei um minicurso sobre monumentos em Boa Vista e a violência discursiva de alguns deles sobre os indígenas. É preciso saber que a memória social é elemento essencial na composição da identidade e se forma sempre numa arena de disputas. Querer destruir um monumento central da cidade, como o Garimpeiro, é um ato político marcado pelo interesse de manipulação da memória coletiva, assim como também foi esse interesse que levou Helio Campos a erigi-lo, tantos anos atrás.

Eu escrevi parte da história de nosso estado baseando-me nos monumentos, que são importantes documentos históricos. Num estado como o nosso, onde não há arquivo público, onde tudo se apaga e a história é tratada como se fosse propriedade de uns poucos detentores de documentação, a proposta de demolição do Garimpeiro, feita por um representante dos interesses indígenas, não auxilia em nada no debate por uma sociedade mais justa, mais igualitária, mais respeitosa dos direitos (bem como da memória e da identidade) dos demais.

Ministrei o minicurso por crer que não é demolindo os monumentos que se construirá uma nova consciência, mas demonstrando sua importância enquanto documentos vivos da história de exclusão e violência contra os indígenas daqui.

Não é destruindo obra de arte e patrimônio que se abrem novos caminhos. Conhecimento e amor é que mudam o mundo.

terça-feira, junho 17, 2014

Sobre a Comics Fãs RR: foi a realização de um sonho


Como integrante do Coletivo Arteliteratura Caimbé e do RR Clube HQ, ajudei e participei no último sábado de um evento que há anos pensava em fazer: um encontro de fãs e colecionadores de histórias em quadrinhos, miniaturas e coisas do tipo.


Em alguma postagem deste blog já falai sobre como sou fã de HQs. Por isso ansiava por organizar uma reunião com os demais fãs. Finalmente consegui. Devo dizer, leitor ou leitora destas linhas perdidas na imensidão da blogosfera: foi lindo, superando todas as minhas expectativas de público, expositores e repercussão positiva na imprensa e redes sociais. 


Rodeado de beleza com o meu filho Edgarzinho e minha sobrinha de coração Isabela
HQs que levei. Muita coisa dos anos 1980, umas de 1977 e algo dos 1990 e 2000



Nem vou escrever muito. Vou apenas deixar fotos de matérias e links para vocês navegarem na minha emoção, mas antes veja o vídeo feito por Zanny Adairalba para o blog do Coletivo Caimbé:







Duas matérias que saíram no dia do evento. Se liga na página dupla. A foto da matéria tem mais de 50 cm!









O cartaz do evento





Já na segunda, dia 17, saiu assim:

Comics Fãs RR na Folha de Boa Vista




Uma nova ênfase no conhecimento cultural em Roraima


  
Foto:  Divulgação
Integrantes do RR Clube HQ com alguns dos expositores do evento

CYNEIDA CORREIA (Link)



Editoria de Cultura

A Comics Fãs RR começou em grande estilo, trazendo diversidade para a cultura de Boa Vista e ganhando ares de convenção. Tematizando o herói dos quadrinhos Batman, em comemoração aos seus 75 anos de criação, o evento contou com a presença de cerca de 500 visitantes, que estiveram no União Operária, em um espaço amplo e climatizado, para conferir a exposição dos colecionadores de HQs, miniaturas, além de adquirir artigos da nona arte e conferir diferentes novidades. Batman foi criado pelo roteirista Bill Finger e pelo desenhista Bob Kane em Detective Comics #27, na história "The Case of the Chemical Syndicate" de 1939.

Para Michel Sales, um dos organizadores do evento, “Foi surpreendente perceber a quantidade de pessoas que vivenciam atualmente a cultura dos quadrinhos. O público compareceu em massa e pôde se divertir”., destacou.
Edgar Borges, do Coletivo Arteliteratura Caimbé, que também colaborou na realização do evento, mostrou-se feliz com o resultado. “Ficamos muito contentes com este trabalho. Para mim, foi a realização de um dos meus mais antigos desejos!”, afirmou.

Foto: Divulgação

O cineasta Alex Pizano, também montou seu estande no Comics Fãs com artigos do Conan. Destacou o evento com positividade, conferindo a iniciativa como data fundamental no calendário cultural da região.

Foto: Divulgação
“Sem dúvida, um evento como este era o que ainda faltava para ser realizado em Roraima, onde fosse possível trocar ideias e adquirir conhecimentos fundamentais para a vida, podendo perceber o quanto a riqueza dos desenhos e seus detalhes descritos são importantes para o saber”, descreveu Alex.

Foto: Divulgação
Para o jornalista Gilvan Costa, o evento representou uma alternativa diferente como opção de lazer, educação e diversão também para os seus filhos.

Foto: Divulgação

“Desde a infância, a cultura dos quadrinhos faz parte da minha vida. Então, também trouxe meus filhos para que possam valorizar esta vertente em seu desenvolvimento educacional”, comentou.

Atrações

A Comics Fãs contou com 22 colecionadores e a participação do artista plástico Júnior Magalhães, que realizou uma oficina de criação de figuras de ação. Também houve apresentações de curtas-metragens relacionados ao legado do Batman no cinema, desde desenho, seriados, minisséries e filmes. As crianças também puderam jogar videogames, além de encontrar os amigos e interagir com os expositores e suas coleções.

Os colecionadores participaram em peso e apresentaram peças raras de personagens da DC e Marvel. Destacam-se as coleções de bonecos do Hulk, Predador e Comandos em ação. Nos quadrinhos, os que mais chamaram a atenção foram as revistas especiais do Batman, edições históricas como a do Homem Aranha número 1º, lançado no Brasil, e venda de artigos personalizados em HQs.

A exposição de 75 curiosidades do Cavaleiro das Trevas, montada na entrada da Comics Fãs, reuniu fatos inusitados e bizarros sobre o Batman e o médico Altamiro Vilhena, que expôs seu trabalho pessoal em quadrinhos.

Saldão
A iniciativa do encontro de quadrinhos partiu dos organizadores do RR Clube HQ, Michel Sales, Anderson Siqueira, Edgar Borges, Aldemar Marinho, Armando Santos, Bryan Carvalhal, Wedna Regina e Helder Francisco, e contou com apoio do Coletivo ArtiliteraturaCaimbé, UFRR e Sesc-RR. “O que garantiu a participação massiva do público foi mesmo a perseverança do RR Clube HQ na realização do evento, suprindo as dificuldades de não ter tido patrocínio, mas contamos com apoios fundamentais. Que venham os próximos!” disse um dos organizadores, Anderson Siqueira.

 

Mais Comics Fãs RR, agora no Jornal de Roraima, que também havia publicado uma outra bem antes. Confere AQUI essa outra, que veio com esta foto: 







COMICS FÃS RR
Encontro de colecionadores é sucesso
Quase 500 pessoas compareceram ao evento para prestigiar o universo dos gibis

Foto: Hione Nunes

Mário Leite - Jornal de Roraima (link)
O Espaço de Cultura e Arte União Operária, localizado na avenida Nossa Senhora da Consolata, no Centro, ficou pequeno para a quantidade de visitantes que compareceram ao local, na tarde de sábado (14), para aproveitar a programação do 1º Comics Fãs RR. O encontro, promovido pelo RR Clube HQ e o Coletivo Arteliteratura Caimbé, com apoio da Universidade Federal de Roraima (UFRR), reuniu quase 500 colecionadores e admiradores do universo dos gibis. 

De acordo com um dos organizadores, Edgar Borges, o evento superou todas as expectativas de público. Segundo ele, mais de 20 expositores levaram suas coleções para deixar em amostra. Além disso, pessoas de todas as idades estiverem presentes no encontro para trocar experiências e apreciar as coleções de gibis. “O RR Clube HQ e o Coletivo Arteliteratura Caimbé estão muito felizes com o sucesso do evento. Não esperávamos que houvesse tamanha repercussão. Isso mostra o quanto nossa cidade era carente de um evento como esse, voltado para o universo das histórias em quadrinhos”, destacou Borges. 

Colecionadores de HQs ocidentais, mangás, esculturas e gibis, puderam expor ao grande público suas coleções. Alguns aproveitaram o momento para mostrar o tamanho da sua paixão pelos ídolos animados, é o caso da jovem Varna Banhara, que se vestiu com os trajes do seu personagem favorito para mostrar sua coleção de miniaturas. O cosplay do Justiceiro (personagem da Marvel Comics) fez sucesso, principalmente entre as crianças. “Normalmente, o universo dos colecionadores de quadrinhos é solitário. Raramente encontra alguém que divida essa paixão. Estou muito feliz de compartilhar esse vício com outros colecionadores e representar um personagem do qual sou fã”, disse Varna. 

Outro apaixonado que aproveitou o encontro para expor suas coleções foi o colecionador Eduardo Magalhães. Entre vilões e super-heróis ele possui um acervo de mais de 40 miniaturas, muitas delas do Incrível Hulk, um dos personagens mais conhecidos das histórias em quadrinhos. “Foi o super-herói da segunda série de histórias criada por Jack Kirby e Stan Lee, em 1962, dando continuidade à revolução dos quadrinhos iniciada com o Quarteto Fantástico”, explica o colecionador. Sobre o encontro, ele afirma que é importante para incentivar a divulgação da arte comic. “É um hobby sadio que mexe com o imaginário de crianças, adolescentes, adultos e até idosos”, concluiu.  

O estudante Raimar Batista, aproveitou a oportunidade para apreciar as exposições, e observar os personagens que até hoje, depois de muitos anos de existência, fazem sucesso com o público. “É uma iniciativa muito bacana esse evento voltado para a comemoração dos 75 anos do Batman. Fiquei impressionado com a quantidade de pessoas que estão aqui. Não esperava encontrar tantos fãs de gibis”, disse ao destacar que gosta tanto dos vilões como dos heróis. “Meu anti-herói favorito é o coringa”. 
Link para versão digital da edição

Oficina de escultura -  Como parte da programação do evento, estava prevista a realização de uma oficina sobre esculturas ‘pop art’, feitas de massa e outros materiais modeláveis. Entretanto, devido à quantidade de interessados e ao espaço considerado pequeno, não foi possível realizá-la. O especialista Júnior Magalhães explica que diferente das tradicionais esculturas feitas de argila, a escultura pop é baseada em figuras populares, como super-heróis, atores, personagens de filmes, entre outras. Ele já produziu mais de 100 esculturas. A maioria é exportada para os Estados Unidos e Europa.

Uma das esculturas mais visitadas pelo público foi o crânio do Exterminador do Futuro, em tamanho real. Ela é feita de durepoxi e cromada com uma tinta especial americana usada na indústria automotiva. “É devido a esse material que ela possui esse efeito de ferro”. Ele conta que a peça foi produzida para si mesmo e que durante muito tempo esteve esquecida em sua casa até ser vendida ao preço de R$ 2.500 reais. “Um colecionador, que é meu amigo, viu e se apaixonou pela por ela. É uma peça única”, destaca Magalhães.  

Outra peça que também faz sucesso é a escultura do Incrível Hulk, também feita em durepoxi, baseada numa ilustração do artista brasileiro Mike Deodato, que trabalha para a Marvel. Além dessa obra, outras se destacaram como o zumbi de The Walking Dead, feito de plástico e vendido ao preço de R$ 250 reais.


A Comics Fãs RR no G1 Roraima:



Em Boa Vista, fãs de quadrinhos celebram os 75 anos do Batman

Comics Fãs RR aconteceu neste sábado (14) na União Operária.
Evento reuniu fãs de animes, action figures, escultura pop e colecionadores.



Emily Costa Do G1 RR (Link



75 anos do Batman (Foto: Emily Costa/G1) 
'Comics Fãs RR' aconteceu no espaço União Operária da UFRR (Foto: Emily Costa/G1)

Dezenas de fãs de HQs, animes, figure actions e esculturas se reuniram neste sábado (14) para celebrar os 75 anos do Batman. O evento aconteceu no espaço União Operária, no Centro de Boa Vista, e teve exibição de coleções, vendas e até trocas de experiências entre os amantes da cultura pop.

Organizado pelo RR Clube HQ, com apoio do Coletivo Arte e Literatura Caimbé, Universidade Federal de  (UFRR) e Serviço Social do Comércio (Sesc/RR), o 'Comics Fãs RR', foi aberto ao público e teve como principal objetivo celebrar os 75 anos do Batman, o super-herói dos quadrinhos. De acordo com um dos organizadores do evento, Edgar Borges, a 'Comics Fãs RR' surpreendeu pelo público que prestigiou o encontro.


75 anos do Batman (Foto: Emily Costa/G1)
Colecionadores e fãs do Batman expuseram HQs e
objetos do homem-morcego(Foto: Emily Costa/G1)
 
"Colecionadores são pessoas enfurnadas porque cuidam dos seus tesouros e o evento ajuda a criar essa interação entre pessoas de diferente idades ", disse Edgar, acrescentando que outros eventos voltados aos fãs de HQs serão realizados. "Apesar de não sabermos qual será a periodicidade, com certeza faremos outros eventos como esse".

Colecionador de miniaturas, o empresário Saulo Jorge, de 30 anos, levou os mais de 120 bonecos de 'Guerras nas Estrelas' e G.I. Joe' para o encontro.
"Coleciono as miniaturas desde a década de 80 e acho esses eventos super legais para que a gente conheça outros colecionadores e também para alertar os empresários para que invistam na venda desses produtos. Há muito público interessado em Roraima", disse.
75 anos do Batman (Foto: Emily Costa/G1)
Criado em 1939, o Batman saiu dos quadrinhos e
virou personagens de séries e de superproduções
do cinema (Foto: Emily Costa/G1)

Visitante e fã do Batman, a estudante Beatriz Sales, de 19 anos, que participou do evento disse ter aprovado a iniciativa da 'Comics Fãs RR'. "Gosto muito do Batman e, a convite de um amigo, vim conferir o encontro. Os organizadores mandaram bem, precisamos de mais eventos como esse", narrou Beatriz.
Batman
Criado por Bob Kane, o protagonista do evento em Boa Vista apareceu pela primeira vez na edição de 18 de abril de 1939 da revista Detective Comics. A ideia de Bob era inventar um boneco que aproveitasse o sucesso do Super-Homem, que nasceu um ano antes do homem-morcego. 


Ao longo dos 75 anos de existência, o Batman passou por diversas fases. Em 1943, dos desenhos, o Batman vai para o cinema. Em 1966, fica famoso nas séries de TV. Na década de 80, volta reformulado e sombrio às telas.


75 anos do Batman (Foto: Roraima, Boa Vista, 75 anos do Batman)
Mural conta a trajetória do homem-morcego (Foto: Roraima, Boa Vista, 75 anos do Batman)
75 anos do Batman (Foto: Emily Costa/G1)
Colecionadores de miniaturas expuseram centenas de bonecos (Foto: Emily Costa/G1)
 

 

Na TV Roraima/G1, matéria também rolou sobre a Comics Fãs RR. Assiste aí:

  





quarta-feira, janeiro 29, 2014

Nova atividade: publicação da Rede Literária na revista Somos Amazônia

Desde julho de 2012 publico semanalmente no jornal Folha de Boa Vista e no blog Cultura de Roraima a Rede Literária, coluna de notas que traz informações sobre literatura, livro e leitura.

O foco é divulgar o que se faz em Roraima, mas muitas vezes é a maior dificuldade fechá-la com notícias locais. O povo não tem e não cria o hábito de encaminhar suas ações. Por isso há semanas em que peno para mandar a coluna.

Tem outros com preguiça de selecionar foto e que me pedem para entrar em seu perfil de facebook e buscar lá a imagem mais bacana. Quando encontro uma boa foto, está em baixa resolução. Aí peço em alta e me mandam buscar no facebook...isso sem falar no povo que diz querer divulgar sua atividade e envia informativos que não dizem nada com nada. Quando peço mais informações, reenviam o mesmo texto...

Mesmo com todas essas dificuldades e uma vontade quase semanal de parar de escrevê-la, vou fazendo. Acho legal a oportunidade de divulgar a minha área de atuação, de levar à comunidade parte do que faz localmente quem mexe com literatura, livro e leitura, mesmo que até agora não tenha ganho um centavo com esse meu trabalho...

Nessa vibe, a novidade de janeiro foi a, cof cof cof, ampliação do projeto Rede Literária. Agora, ai meu santo das ações não remuneradas, vou publicá-la também na revista Somos Amazônia, da Fecomércio.

A primeira edição saiu na revista de janeiro. São duas páginas com fotos e poemas das escritoras  Zanny Adairalba e Eli Macuxi.
Clica que amplia

A revista pode ser encontradas nas bancas de Boa Vista e tem distribuição regional. Já mandei o texto de fevereiro e até semana que vem enviarei a edição de março.

Vamos ver onde isso vai parar.